segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Homens de preto / MiBs

A lenda urbana que inspirou os filmes começou em 1957, quando o escritor Gray Barker publicou o livro They Knew Too Much About Flying Saucers, sobre o suposto caso real de um civil perturbado por homens vestidos de preto após avistar um disco voador.
Era o auge da paranoia da Guerra Fria e logo começaram a pipocar outros relatos de gente coagida por esses agentes a manter segredo sobre contatos com ETs.
Mesmo após um pupilo de Barker alegar publicamente que a história era inventada, os MiBs (abreviação em inglês para “homens de preto”) continuam uma das teorias da conspiração mais populares nos EUA.
Há quem garanta que sejam agentes governamentais incumbidos de silenciar testemunhas de ocorrências ufológicas e seus pesquisadores. Outros defendem que são ETs disfarçados, mas com a mesma função. Tem quem diga ate que são uma espécie de zumbis a serviço do governo ou dos ets.


Desde a década de 1940, época em houve o início da grande repercussão sobre o avistamento de OVNI's, existem relatos de pessoas envolvidas com os avistamento, que as mesmas foram visitadas por misteriosos homens vestidos de preto.
Esses misteriosos homens surgiam misteriosamente sabendo de todos os detalhes dos avistamentos, endereço das testemunhas, nome de familiares, coordenadas dos locais onde ocorreram os avistamentos, de documentos existentes, e em alguns casos, até sobre materiais colhidos em locais onde as pessoas disseram que tiveram "contato" com naves ou seres extraterrestes.
Esses misteriosos homens, segundo descrições, vestiam ternos pretos, camisas brancas, gravatas pretas, chapéus pretos e sapatos impecavelmente brilhantes e limpos.
Eles chegariam em carros antigos também de cor preta, sendo que as placas desses veículos, quando pesquisadas, não existiriam no cadastro nacional de veículos.
A aparência misteriosa dos M.I.B. é complementada por relatos estranhos, como o de que teriam sido vistos cruzando um campo encharcado após fortes chuvas e chegando ao outro lado sem nenhum traço de lama em seus sapatos brilhantes.
Ou então vestiriam apenas um fino casaco em dias de um frio congelante.
Uma testemunha teria sido visitada por um M.I.B. que apresentava um fio verde implantado ao longo de sua perna (exposto quando a perna de sua calça subiu ao sentar-se).
Um M.I.B. teria desintegrado uma moeda em sua mão, avisando à testemunha que o mesmo aconteceria com seu coração se ela contasse o que tinha visto.
Segundo testemunhas, sua aparência também era estranha, sendo de cor pálida, pele sem brilho e com olhos escuros com um tom anormal.
Seu semblante não demonstrava emoções, tendo um comportamento frio e calculista.
Segundo as pessoas que tiveram contato com esses misteriosos homens de preto, quando eles entravam em contato com as testemunhas de casos ufológicos, ameaçavam as pessoas e as persuadiam à não comentar sobre o que haviam visto, e quando na existência de alguma prova material, eles também as levavam consigo em sua partida.

O CASO HAROLD DAH:
No dia 21/06/1947, três dias antes do caso Kenneth Arnold, o senhor Harold Dahl protagonizou um contato que ficou conhecido como “O Caso das Ilhas Maurício”.
O senhor Dalh vinha em sua embarcação próximo a Tacoma, próximo ao Estado de Washington quando avistou seis objetos a cerca de 600m de altura. Dahl vinha com mais dois tripulantes e seu filho de 15 anos, que também presenciaram o contato. Em determinado momento, um dos objetos se aproximou mais da água e despejou o que parecia ser uma espécie de material derretido, inclusive o mesmo chegou a atingir o braço de seu filho e supostamente matar um cachorro que também se encontrava na embarcação.
Quando os OVNI's desapareceram, Dahl conseguiu colher uma amostra do misterioso material jogado no mar, além de ter tirado quatro fotos dos objetos não identificados. Dahl entregou as fotos para seu superior, o senhor Fred L. Chrisman, juntas com os pedaços do material colhido no mar.
A história foi vendida para uma revista algum tempo depois, mas não ganhou muita repercussão, nem ao menos os fatos que se seguiram ao dia seguinte do contato, quando um homem vestido de terno e chapéu pretos procurou Dahl em sua casa a fim de tratar de negócios.
Dahl não achou nada estranho, afinal ele negociava madeira e era comum que as pessoas viessem interessadas em seu trabalho. O tal homem de preto disse a Dahl onde estava hospedado e os dois marcaram um encontro. Ao chegarem no hotel, o homem o convidou para ir até um bar onde chegou a pedir um café. Dahl surpreendeu-se bastante quando, no meio da conversa o homem de preto começou a lhe relatar tudo o que havia acontecido na noite do avistamento.
No final das conversa o estranho homem o ameaçou dizendo que ele tinha presenciado algo por acaso e para o bem de Dahl e de sua família, seria melhor esquecer o ocorrido.
Para piorar a situação o avião que vinha trazendo as fotos e o material recolhido no mar se acidentou.

O CASO HERBERT HOPKINS :
Este caso ocorreu no estado Norte Americano do Maine, em setembro de 1976.
O Dr. Hopkins era hipnólogo e estava trabalhando como consultor num caso ufológico.
Em um determinado dia o telefone chamou e o interlocutor se identificou como sendo o vice-presidente de um centro de pesquisas ufológicas de Nova Jersey.
O tal homem desejava abordar a respeito de um caso que estava pesquisando.
O Dr. Hopkins concordou em recebê-lo em casa e conversar com ele, mas para sua surpresa dentro de pouco tempo o homem já estava batendo à porta de sua residência.
Sua mulher e filha não se encontravam em casa e o Dr. Hopkins ficou só, à mercê daquele estranho personagem.  
O tal homem trajava camisa branca, terno preto, sapatos e gravatas da mesma cor, luvas cinzas e um chapéu.
Consta que durante a conversa, fatos inusitados aconteceram.
O homem de preto tirou seu chapéu mostrando uma careca de cor cadavérica, além de algumas vezes passar a mão pelos lábios e as luvas saírem manchadas e algo vermelho parecido com batom.
O Dr. Hopkins ficou bastante perturbado e confuso durante aquela visita, sobretudo, perante às ameaças que se seguiram contra ele.
O Homem de Preto, ou "MIB" como muitos os chamam, o ordenou a apagar todas as gravações que havia feito com as testemunhas sob hipnose.
O mais estranho da história ocorreu quando o MIB pegou uma moeda numa das mesas da casa e a desmaterializou nas mãos, perante os assustados olhos do Dr. Hopkins.
Completou ainda com a ameaça de que, se não parasse com as pesquisas ufológicas, o mesmo aconteceria com seu coração.
Profundamente aterrorizado, consta que o Dr. Hopkins não discutiu com o MIB durante a conversa e nem questionou nenhuma de suas ameaças (ou pelo menos não se lembra disso).
Ele apenas obedeceu tudo, exatamente como foi ordenado e apagou todas as fitas que continham os depoimentos das testemunhas sob hipnose e se afastou do caso de estava pesquisando.
O mais estranho foi quando a filha e a mulher do Dr. Hopkins chegaram em casa e o encontraram profundamente perturbado, com todas as luzes da casa acesas, sentado junto a mesa sob a qual havia um revolver.
Confirmaram ainda marcas de passagem de carro na estrada próxima e uma série de distúrbios telefônicos que começaram a ocorrer logo depois da visita do MIB.
Esses detalhes da história confirmam que realmente algo de muito grave aconteceu e que não foi fruto da imaginação do Dr. Hopkins. O mais correto, seria pensar que ele realmente teve uma espécie de surto psicótico, mas, certamente, provocado pela presença do próprio MIB.

O CASO IKLEY MOOR:
No amanhecer do dia 30 de novembro de 1987 em Ilkley Moor, West Yorkshire, Inglaterra, (Coordenadas GPS: Latitude / Longitude: 53°55'24.79"N, 1°49'29.10"W), um ex-policial, que chamaremos de Philip Spencer, tirava fotografias do povoado de Menston com sua câmera, quando percebeu que diante dele, a uma certa distância, havia um estranho "ente de aparência esverdeada".
Após esse avistamento, sua próxima lembrança foi de ter chegado a Menston algum tempo depois, desorientado e confuso.
Nessa mesma manhã levou o filme para revelar e, duas horas depois, quando pegou as fotos, descobriu que a entidade tinha sido fotografada.
Assustado com o estranho "encontro", procurou o endereço da ufóloga Genny Randles, e escreveu-lhe contando sua experiência. Randles entrou em contato com outro invéstigador, Peter Hough, que sugeriu que o próprio Spencer e a fotografia fossem investigados. O ex-policial concordou em cooperar.
Depois de seis semanas de investigação, Spencer recebeu a inesperada visita de dois homens vestidos com ternos pretos, os quais se apresentaram como Jefferson e Davis, oficiais da RAF. Explicaram a Spencer que deveriam ficar com a fotografia de Ilkley Moor.
Porém, Spencer já havia entregado a foto solicitada para Hough e os dois homens foram embora de mãos vazias.
O que surpreendeu Spencer foi o fato deles saberem a existência da fotografia. Só sua mulher, Peter Hough , Genny Randles e Arthur Tomlinson, outro investigador sabiam do caso.
Hough contactou o serviço de inteligência da RAF para confirmar a identidade dos visitantes. Disseram-lhe que não sabiam quem eram e que não tinham enviado nenhum agente ao seu encontro.
Hough concluiu que Spencer tinha sido vítima de um dos estranhos fenômenos relacionados atualmente com os ÓVNIs: uma visita dos Men In Black (MIB, homens de preto).
O relato de Spencer poderia facilmente ser considerado um delírio, se não fosse pela declaração do doutor Jim Singleton, o psicólogo que fez uma série de testes, onde a autenticidade do depoimento de Spencer é comprovada.
Além disso, a experiência do ex-policial está longe de ser a única.
Os arquivos de muitos pesquisadores do fenômeno OVNI estão repletos de casos semelhantes: ameaçadores homens de preto visitam as suas vítimas com a intenção de exigir-lhes silêncio.

AGENTES SECRETOS OU ALIENÍGENAS DISFARÇADOS?
Apesar dos relatos diferenciarem-se nos detalhes, a semelhança sugere uma ordem oculta.
Os MIB aparecem logo depois de um OVNI ter sido avistado ou de ter ocorrido um encontro com um extraterrestre (ET).
Eles visitam ou telefonam para a testemunha ou para o investigador que conduz o caso.
Ao aparecerem pessoalmente, geralmente em duplas ou trios, estão vestindo roupas pretas.
Muitas vezes, chegam dirigindo impecáveis e antigos carros pretos.
Alguns apresentam documentos de identificação, mas os nomes sempre são falsos.
O mais curioso é que em quase todos os casos, os MIB possuem informações detalhadas sobre a vítima e sua experiência, às quais não poderiam ter tido acesso.
Se a visita acontece poucas horas depois do incidente, como poderiam ter conhecimento com tanta rapidez?
Segundo alguns investigadores, os únicos que possuem acesso a este tipo de informação são os agentes dos serviços de inteligência.
Eles acreditam que esses homens sombrios fazem parte de uma campanha para dissimular a verdadeira natureza das operações secretas do governo.
Não fica claro o que é ocultado, mas geralmente suspeita-se de projetos militares altamente secretos.
Este fato explicaria as falsas identidades dadas pelos MIB e a negação do governo em qualquer tipo de participação.
Alguns ufólogos asseguram que os governos querem evitar que a verdade sobre os OVNI's torne-se pública.
Em sua opinião, os homens de preto fazem parte de uma conspiração dos serviços secretos para conseguir que as testemunhas e investigadores guardem segredo.
O maior inconveniente desta teoria é que, se essas visitas estão relacionadas com os serviços secretos, por que suas ameaças não tornam-se públicas?
Não deixa de ser curioso que as vítimas que não obedeceram as instruções dos MIB tenham sido castigadas com violência física, e algumas delas tenham morrido de forma estranha.
Outros pesquisadores já teorizam que esses misteriosos Homens de Preto (MIB), são na realidade alienígenas disfarçados e que vivem entre nós, investigando possíveis testemunhas de avistamentos de naves e/ou de seus tripulantes, o que poderia mostrar a verdade sobre sua existência em nosso planeta.
Em seguida, esses "Agentes" disfarçados visitariam as testemunhas, fazendo com que as mesmas não divulgassem o que viram, e se alguma delas se recusasse à isso, seriam utilizados outros procedimentos para "eliminar" o problema.

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