sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Talismã e Amuleto

Talismã e Amuleto

O talismã e o amuleto são objetos diferentes com a característica comum de serem conservados com cuidado e jamais poderem ser confiados a terceiros. O talismã possui um princípio ativo, dinâmico, fortificante, e a força que nele se manifesta é conscientemente “colocada” e fixada pelo mago. Já o amuleto possui um princípio mais “passivo”, possui a faculdade de neutralizar os influxos nocivos, atuando como um protetor podendo ser comparado a um escudo. A essência passiva do amuleto defende.

As pessoas que não possuem o conhecimento que a realidade interna e a realidade externa são indissolúveis sentem a necessidade de se protegerem e por isso utilizam amuletos como instrumentos mágickos de defesa. Podemos citar como exemplo o Dente de Leão que levado como um amuleto por quem o carrega “sente a proteção” e o leão que existe em si afirma – se. No amuleto, portanto uma parte do indivíduo (sem que este perceba) é externada. O amuleto é basicamente um produto da natureza que é formado de formado e instituído de forma inconscientemente.
O talismã ao contrário é uma produção consciente em que o seu conteúdo espiritual seja expresso materialmente da maneira mais clara e objetiva possível.
 
A Força das Runas


Um talismã muito simples e muito utilizado por sua eficácia é o talismã rúnico. As Runas são escritas com signos puramente retilíneos que remontam a cerca de dez mil anos. É uma sabedoria remanescente da Atlântida e que em diferentes momentos e regiões sofreram variações, foram encontradas na Escandinávia, Grã – Bretanha, Irlanda, Islândia e Holanda. As runas de 18 signos são bastante utilizadas na magia:

 


Construindo um Talismã Rúnico


Utilizaremos como exemplo a construção de um Talismã com a finalidade de desenvolver uma consciência mais espiritual um contato maior com seu “Eu superior”. Escolhe – se oito (número de causa e efeito) runas relacionadas com o objetivo do trabalho. Em seguida deve – se fazer a conjunção dessas runas compondo uma única Runa, conforme a lustração a seguir:




A runa de conjunção deve ser circundada por um octaedro e acima de cada ponto são colocadas as mesmas runas só que separadamente e para finalizar todo o conjunto será colocado em um círculo mágico.




Ele pode ser utilizado em um anel, bracelete ou pingente ou reproduzido em um pergaminho virgem com tinta colorida (acordo com a correspondência específica do objetivo do trabalho).
E para finalizar o talismã deve ser consagrado.