terça-feira, 20 de setembro de 2016

Diabinho da garrafa


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O Diabinho da Garrafa também é conhecido como Famaliá (uma versão distorcida de "Familiar" os espíritos companheiros das bruxas, creio eu), Cramulhão, Capeta da Garrafa, entre outros nomes. Este ser é fruto de um pacto que as pessoas afirmam que se pode fazer com o diabo, este pacto consiste na maioria das vezes em uma troca: a pessoa pede riqueza em troca da sua alma ao diabo. Depois de feito o pacto, a pessoa tem que conseguir um ovo que dele nascerá um diabinho de aproximadamente 15 cm à 20 cm, mas não se trata de um simples ovo de galinha, e sim um ovo especial, fecundado pelo próprio diabo.
O Diabinho da Garrafa tem as seguintes características: Nasce de um ovo (em algumas Regiões do Brasil acredita-se que ele pode nascer de uma galinha fecundada pelo diabo), em outras Regiões acreditam que ele nasce de um ovo colocado não por galinha e sim por um galo, este ovo seria do tamanho de um ovo de codorna; para conseguir tal ovo, a pessoa deve procurá-lo durante o período da quaresma, e na primeira sexta feira após conseguir o ovo, a pessoa vai até uma encruzilhada, à meia-noite, com o ovo debaixo do braço esquerdo, após passar o horário, retorna para casa e deita-se na cama. No fim de 40 dias aproximadamente, o ovo é chocado e nascerá o diabinho; de posse do diabinho, a pessoa coloca-o logo na garrafa e fecha. Com o passar dos anos o diabinho enriquece o seu dono, e no final da vida leva a pessoa para o inferno. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Pai do mato


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 Esta Lenda é muito comum na Região Centro Oeste do Brasil, principalmente na região de Goiás. De acordo com a lenda, o Pai do mato habita as matas defendendo os bichos contra as pessoas, segundo contam as poucas pessoas que alegaram terem visto ele, pois ele raramente aparece, e ele têm as seguintes características: Aparentemente tem a altura de um homem, possui o corpo coberto de pelos e as mão semelhantes a dos macacos, no rosto dele há uma barbicha bem vistosa, na cor negra, e ele têm o nariz azulado. O Pai do mato costuma andar com grupos de caititus (porco-do-mato), onde utiliza o maior animal como montaria. Contam que o seu umbigo é o ponto fraco.

Mão Cabeluda


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Diz o povo de Chaval, que moram próximo ao Açude Novo, que dentro do açude tem uma assombração, denominada Mão Cabeluda. Dizem que esta Mão Cabeluda, toma forma de diversas assombrações como: Cobra; mulher gritando em volta do açude e em uma grande mão que tenta agarrar os banhistas, principalmente os noturnos. Algumas senhoras contam que quando lavavam roupas, sentiram uma mão forte agarrando-as pelas pernas, pediram socorro e só foram socorridas, quando invocaram Nossa Senhora de Lourdes e Jesus Cristo. Outras pessoas mais antigas falam que esta mão começou a aparecer, depois que morreu um senhor afogado no açude. O mesmo senhor gostava de tomar banho altas horas da noite. Seria esse o primo tupiniquim das Mãos peludas de Dartmoor? E dentre tantas outras mãos de outros locais como a Oniate?

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Capelobo



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 Esta Lenda é muito comum na Região dos Rios do Pará e também no Maranhão.  o capelobo, também pode ser chamado cupelobo. O nome parece ser uma fusão indígena-português: cape (osso quebrado, torto ou aleijado) lobo. A lenda lhe dará características de licantropo e, às vezes, também de vampiro.    O Capelobo pode aparecer com duas formas distintas: Forma de animal onde parece com uma anta, porém com características mais distintas, é maior que uma anta comum, é mais rápido, apresenta um focinho mais parecido com o de um cão ou porco, e longos cabelos e forma humana: Aparece com o corpo metade homem , com focinho de tamanduá, e corpo arredondado.   Segundo Câmara Cascudo (Geografia dos Mitos Brasileiros, “Ciclo dos Monstros”) é um animal fantástico, de corpo humano e focinho de anta ou de tamanduá, que sai à noite para rondar os acampamentos e barracões no interior do Maranhão e Pará. Denuncia-se pelos gritos e tem o pé em forma de fundo de garrafa. Mata cães e gatos recém-nascidos para devorar, mas quando captura um animal maior ou um homem, ele quebra o crânio e come o cérebro ou bebe o seu sangue. Só pode ser morto com um tiro na região umbilical. Dizem que ele origina-se de um índio ou índia velho(a), que misteriosamente começam a crescer os dentes e as unhas (mesmo esquema do Mapinguari).  Segundo S. Fróis Abreu (Na Terra das Palmeiras, 188-189, Rio de Janeiro, 1931): “Acreditam que nas matas do Maranhão, principalmente nas do Pindará, existe um bicho feroz chamado cupelobo... Um índio timbira andando nas matas do Pindará chegara a ver um desses animais que dão gritos medonhos e deixam um rastro redondo, como fundo de garrafa. O misterioso animal tem corpo de homem coberto de longos pêlos; a cabeça é igual à do tamanduá-bandeira e o casco com fundo de garrafa. Quando encontra um ser humano, abraça-o, trepana o crânio na região mais alta, introduz a ponta do focinho no orifício e sorve toda a massa cefálica: 'Supa o miolo', disse o índio.”

Carbúnculo

O Carbúnculo é uma espécie de animal mítico que teria sido avistado na América do Sul pelos primeiros conquistadores espanhóis. Carbúnculos são geralmente descritos como pequenos animais, como gatos, cães ou até aves. O que torna um carbúnculo diferente dos animais comuns é uma jóia que ele possui encravada em sua testa. Esta jóia lhe confere habilidades especiais, como a capacidade de emitir raios de luz e também sentir a emoção e a personalidade das pessoas. O carbúnculo usa seus raios de luz para cegar pessoas gananciosas que estejam à procura de sua jóia, mas  caso encontre com uma pessoa humilde e de bom coração, a sua jóia cai de sua testa e ele a entregará pacificamente a essa pessoa.

No Brasil, especificamente no Rio Grande do Sul, existe uma lenda sobre um carbúnculo, conhecida como "A Salamanca do Jarau". No tempo dos padres jesuítas, existia um moço sacristão no Povo de Santo Tomé, na Argentina, do outro lado do rio Uruguai. Ele morava numa cela de pedra nos fundos da própria igreja, na praça principal da aldeia. Certo dia, o sacristão viu uma criatura sair das águas de uma lagoa vizinha. Ela era parecida com um lagarto, só que enorme e tinha em sua cabeça uma jóia tão brilhante que fazia ofuscar as vistas.

Apesar da dificuldade em capturá-lo, o sacristão conseguiu apoderar-se dele e levá-lo para casa. Ali, ele descobriu, deliciado, que o Carbúnculo tinha o poder de dar riquezas infinitas ao seu possuidor, além de transformar-se, à noite,numa linda mulher.O sacristão, então, passou a devotar todos os seus cuidados à criatura sobrenatural, esquecendo-se de Deus e dos homens. A inveja, porém, falou mais forte, e os homens da cidade decidiram prender o ex-sacristão, condenando-o à morte. O Carbúnculo, porém, veio em seu socorro e, depois de espalhar a morte e a devastação, raptou o amigo das mãos dos seus carrascos, desaparecendo juntamente com ele. Reza a lenda que o sacristão vive até hoje, no Cerro do Jarau, em meio às riquezas, junto do seu amigo do peito, que à noite continua a se metamorfosear em bela ninfa.
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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

O padre sem cabeça


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 O padre sem cabeça, não trata-se de um fantasma, mas de vários, os quais se têm relatos em diversos locais do nosso país. Em certos locais, há alguma lenda sobre a sua origem, em outros, ele costuma aparecer inclusive dentro da residência das pessoas sem uma razão aparente. Há uma lenda relacionada à Rua Gruta do Vigário em Escada - PE. O nome Gruta do Vigário deve-se a um padre que era apaixonado por uma mulher casada, e nas “caladas” da noite se encontravam. Toda a população sabia, menos o marido. Até que ele descobriu e matou o padre. A partir daí o padre aparecia sempre debaixo de uma árvore logo que a noite chegava. O padre sem cabeça usava batina preta e caminhava lentamente, durante a madrugada. Na época, boa parte da população deixou de caminhar à noite pela gruta, a qual tornou-se famosa pelas suas histórias e contos do além. Outros casos ocorreram na escola Azarias Salgado, em Angelim - PE. As pessoas acreditam ser o fantasma do Cônego Carlos Fraga. Um jovem, ao passar em frente à escola, por volta da meia-noite, sentiu um calafrio e resolveu olhar para trás, avistando a figura fantasmagórica. Ao vê-lo o rapaz começou a correr e então foi perseguido até a rua em que coincidência ou não, leva o nome de Cônego Carlos Fraga. Outro avistamento na mesma cidade ocorreu 5 anos depois, uma menina estava no banheiro quando olhou para cima, e pela abertura da laje avistou a figura sinistra o que a fez desmaiar de susto.  O último relato aconteceu no ano de 2008, quando na noite de São João à cerca da meia-noite, três adolescentes (um garoto e duas garotas), estavam tirando fotos em vários lugares da cidade, quando chegaram em casa que puseram as fotos no computador, e aproximaram a foto que tiraram em frente à Escola Azarias Salgado, ficaram assustados com a estranha figura que apareceu no corredor da escola. Além desses, há relatos aleatórios sobre padres sem cabeça, como sua aparição no espelho do banheiro, e houve relatos inclusive em que ele apareceu no quarto da testemunha, aparentemente urinando em um canto (?!). Agora imagina o trauma da pessoa que acorda com o padre sem cabeça mijando em seu quarto.

Mapinguari


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O Mapinguari é uma lenda derivada de algumas lendas dos índios da região Amazônica. Os caboclos contam que dentro da floresta vive o Mapinguari, um gigante peludo com um olho na testa e a boca no umbigo. Para uns, ele é realmente coberto de pelos, porém usa uma armadura feita do casco da tartaruga, para outros, a sua pele é igual ao couro de jacaré. Segundo esta lenda, alguns índios ao atingirem uma idade mais avançada evoluiriam e transformariam-se em Mapinguari e passariam a habitar o interior das florestas passando a viver apenas no seu interior e sozinhos. Há também quem diga que seus pés têm o formato de uma mão de pilão. Segundo o que contam, o Mapinguari emite gritos semelhantes ao grito dado pelos caçadores. Se alguém responder, ele logo vai ao encontro do desavisado, que acaba perdendo a vida. A criatura é selvagem e não teme nenhum caçador, porque é capaz de dilatar o aço quando sopra no cano da espingarda. Os ribeirinhos amazônicos contam muitas histórias de grandes combates entre o Mapinguari e valentes caçadores. O Mapinguari sempre leva vantagem e os caçadores que conseguem sobreviver, muitas vezes ficam aleijados ou com terríveis marcas no corpo para o resto de suas vidas. Há quem diga que o Mapinguari só anda pelas florestas de dia, guardando a noite para dormir. Quando anda pela mata, vai gritando, quebrando galhos e derrubando árvores, deixando um rastro de destruição. Outros contam que ele só aparece nos dias santos ou feriados. Dizem que ele só foge quando vê um bicho-preguiça