quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Capelobo



lendas urbanas, folclore, mosntros, fantasmas, assombrações, histórias, contos, medo, terror 
 Esta Lenda é muito comum na Região dos Rios do Pará e também no Maranhão.  o capelobo, também pode ser chamado cupelobo. O nome parece ser uma fusão indígena-português: cape (osso quebrado, torto ou aleijado) lobo. A lenda lhe dará características de licantropo e, às vezes, também de vampiro.    O Capelobo pode aparecer com duas formas distintas: Forma de animal onde parece com uma anta, porém com características mais distintas, é maior que uma anta comum, é mais rápido, apresenta um focinho mais parecido com o de um cão ou porco, e longos cabelos e forma humana: Aparece com o corpo metade homem , com focinho de tamanduá, e corpo arredondado.   Segundo Câmara Cascudo (Geografia dos Mitos Brasileiros, “Ciclo dos Monstros”) é um animal fantástico, de corpo humano e focinho de anta ou de tamanduá, que sai à noite para rondar os acampamentos e barracões no interior do Maranhão e Pará. Denuncia-se pelos gritos e tem o pé em forma de fundo de garrafa. Mata cães e gatos recém-nascidos para devorar, mas quando captura um animal maior ou um homem, ele quebra o crânio e come o cérebro ou bebe o seu sangue. Só pode ser morto com um tiro na região umbilical. Dizem que ele origina-se de um índio ou índia velho(a), que misteriosamente começam a crescer os dentes e as unhas (mesmo esquema do Mapinguari).  Segundo S. Fróis Abreu (Na Terra das Palmeiras, 188-189, Rio de Janeiro, 1931): “Acreditam que nas matas do Maranhão, principalmente nas do Pindará, existe um bicho feroz chamado cupelobo... Um índio timbira andando nas matas do Pindará chegara a ver um desses animais que dão gritos medonhos e deixam um rastro redondo, como fundo de garrafa. O misterioso animal tem corpo de homem coberto de longos pêlos; a cabeça é igual à do tamanduá-bandeira e o casco com fundo de garrafa. Quando encontra um ser humano, abraça-o, trepana o crânio na região mais alta, introduz a ponta do focinho no orifício e sorve toda a massa cefálica: 'Supa o miolo', disse o índio.”

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