terça-feira, 20 de setembro de 2016

Diabinho da garrafa


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O Diabinho da Garrafa também é conhecido como Famaliá (uma versão distorcida de "Familiar" os espíritos companheiros das bruxas, creio eu), Cramulhão, Capeta da Garrafa, entre outros nomes. Este ser é fruto de um pacto que as pessoas afirmam que se pode fazer com o diabo, este pacto consiste na maioria das vezes em uma troca: a pessoa pede riqueza em troca da sua alma ao diabo. Depois de feito o pacto, a pessoa tem que conseguir um ovo que dele nascerá um diabinho de aproximadamente 15 cm à 20 cm, mas não se trata de um simples ovo de galinha, e sim um ovo especial, fecundado pelo próprio diabo.
O Diabinho da Garrafa tem as seguintes características: Nasce de um ovo (em algumas Regiões do Brasil acredita-se que ele pode nascer de uma galinha fecundada pelo diabo), em outras Regiões acreditam que ele nasce de um ovo colocado não por galinha e sim por um galo, este ovo seria do tamanho de um ovo de codorna; para conseguir tal ovo, a pessoa deve procurá-lo durante o período da quaresma, e na primeira sexta feira após conseguir o ovo, a pessoa vai até uma encruzilhada, à meia-noite, com o ovo debaixo do braço esquerdo, após passar o horário, retorna para casa e deita-se na cama. No fim de 40 dias aproximadamente, o ovo é chocado e nascerá o diabinho; de posse do diabinho, a pessoa coloca-o logo na garrafa e fecha. Com o passar dos anos o diabinho enriquece o seu dono, e no final da vida leva a pessoa para o inferno. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Pai do mato


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 Esta Lenda é muito comum na Região Centro Oeste do Brasil, principalmente na região de Goiás. De acordo com a lenda, o Pai do mato habita as matas defendendo os bichos contra as pessoas, segundo contam as poucas pessoas que alegaram terem visto ele, pois ele raramente aparece, e ele têm as seguintes características: Aparentemente tem a altura de um homem, possui o corpo coberto de pelos e as mão semelhantes a dos macacos, no rosto dele há uma barbicha bem vistosa, na cor negra, e ele têm o nariz azulado. O Pai do mato costuma andar com grupos de caititus (porco-do-mato), onde utiliza o maior animal como montaria. Contam que o seu umbigo é o ponto fraco.

Mão Cabeluda


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Diz o povo de Chaval, que moram próximo ao Açude Novo, que dentro do açude tem uma assombração, denominada Mão Cabeluda. Dizem que esta Mão Cabeluda, toma forma de diversas assombrações como: Cobra; mulher gritando em volta do açude e em uma grande mão que tenta agarrar os banhistas, principalmente os noturnos. Algumas senhoras contam que quando lavavam roupas, sentiram uma mão forte agarrando-as pelas pernas, pediram socorro e só foram socorridas, quando invocaram Nossa Senhora de Lourdes e Jesus Cristo. Outras pessoas mais antigas falam que esta mão começou a aparecer, depois que morreu um senhor afogado no açude. O mesmo senhor gostava de tomar banho altas horas da noite. Seria esse o primo tupiniquim das Mãos peludas de Dartmoor? E dentre tantas outras mãos de outros locais como a Oniate?

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Capelobo



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 Esta Lenda é muito comum na Região dos Rios do Pará e também no Maranhão.  o capelobo, também pode ser chamado cupelobo. O nome parece ser uma fusão indígena-português: cape (osso quebrado, torto ou aleijado) lobo. A lenda lhe dará características de licantropo e, às vezes, também de vampiro.    O Capelobo pode aparecer com duas formas distintas: Forma de animal onde parece com uma anta, porém com características mais distintas, é maior que uma anta comum, é mais rápido, apresenta um focinho mais parecido com o de um cão ou porco, e longos cabelos e forma humana: Aparece com o corpo metade homem , com focinho de tamanduá, e corpo arredondado.   Segundo Câmara Cascudo (Geografia dos Mitos Brasileiros, “Ciclo dos Monstros”) é um animal fantástico, de corpo humano e focinho de anta ou de tamanduá, que sai à noite para rondar os acampamentos e barracões no interior do Maranhão e Pará. Denuncia-se pelos gritos e tem o pé em forma de fundo de garrafa. Mata cães e gatos recém-nascidos para devorar, mas quando captura um animal maior ou um homem, ele quebra o crânio e come o cérebro ou bebe o seu sangue. Só pode ser morto com um tiro na região umbilical. Dizem que ele origina-se de um índio ou índia velho(a), que misteriosamente começam a crescer os dentes e as unhas (mesmo esquema do Mapinguari).  Segundo S. Fróis Abreu (Na Terra das Palmeiras, 188-189, Rio de Janeiro, 1931): “Acreditam que nas matas do Maranhão, principalmente nas do Pindará, existe um bicho feroz chamado cupelobo... Um índio timbira andando nas matas do Pindará chegara a ver um desses animais que dão gritos medonhos e deixam um rastro redondo, como fundo de garrafa. O misterioso animal tem corpo de homem coberto de longos pêlos; a cabeça é igual à do tamanduá-bandeira e o casco com fundo de garrafa. Quando encontra um ser humano, abraça-o, trepana o crânio na região mais alta, introduz a ponta do focinho no orifício e sorve toda a massa cefálica: 'Supa o miolo', disse o índio.”

Carbúnculo

O Carbúnculo é uma espécie de animal mítico que teria sido avistado na América do Sul pelos primeiros conquistadores espanhóis. Carbúnculos são geralmente descritos como pequenos animais, como gatos, cães ou até aves. O que torna um carbúnculo diferente dos animais comuns é uma jóia que ele possui encravada em sua testa. Esta jóia lhe confere habilidades especiais, como a capacidade de emitir raios de luz e também sentir a emoção e a personalidade das pessoas. O carbúnculo usa seus raios de luz para cegar pessoas gananciosas que estejam à procura de sua jóia, mas  caso encontre com uma pessoa humilde e de bom coração, a sua jóia cai de sua testa e ele a entregará pacificamente a essa pessoa.

No Brasil, especificamente no Rio Grande do Sul, existe uma lenda sobre um carbúnculo, conhecida como "A Salamanca do Jarau". No tempo dos padres jesuítas, existia um moço sacristão no Povo de Santo Tomé, na Argentina, do outro lado do rio Uruguai. Ele morava numa cela de pedra nos fundos da própria igreja, na praça principal da aldeia. Certo dia, o sacristão viu uma criatura sair das águas de uma lagoa vizinha. Ela era parecida com um lagarto, só que enorme e tinha em sua cabeça uma jóia tão brilhante que fazia ofuscar as vistas.

Apesar da dificuldade em capturá-lo, o sacristão conseguiu apoderar-se dele e levá-lo para casa. Ali, ele descobriu, deliciado, que o Carbúnculo tinha o poder de dar riquezas infinitas ao seu possuidor, além de transformar-se, à noite,numa linda mulher.O sacristão, então, passou a devotar todos os seus cuidados à criatura sobrenatural, esquecendo-se de Deus e dos homens. A inveja, porém, falou mais forte, e os homens da cidade decidiram prender o ex-sacristão, condenando-o à morte. O Carbúnculo, porém, veio em seu socorro e, depois de espalhar a morte e a devastação, raptou o amigo das mãos dos seus carrascos, desaparecendo juntamente com ele. Reza a lenda que o sacristão vive até hoje, no Cerro do Jarau, em meio às riquezas, junto do seu amigo do peito, que à noite continua a se metamorfosear em bela ninfa.
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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

O padre sem cabeça


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 O padre sem cabeça, não trata-se de um fantasma, mas de vários, os quais se têm relatos em diversos locais do nosso país. Em certos locais, há alguma lenda sobre a sua origem, em outros, ele costuma aparecer inclusive dentro da residência das pessoas sem uma razão aparente. Há uma lenda relacionada à Rua Gruta do Vigário em Escada - PE. O nome Gruta do Vigário deve-se a um padre que era apaixonado por uma mulher casada, e nas “caladas” da noite se encontravam. Toda a população sabia, menos o marido. Até que ele descobriu e matou o padre. A partir daí o padre aparecia sempre debaixo de uma árvore logo que a noite chegava. O padre sem cabeça usava batina preta e caminhava lentamente, durante a madrugada. Na época, boa parte da população deixou de caminhar à noite pela gruta, a qual tornou-se famosa pelas suas histórias e contos do além. Outros casos ocorreram na escola Azarias Salgado, em Angelim - PE. As pessoas acreditam ser o fantasma do Cônego Carlos Fraga. Um jovem, ao passar em frente à escola, por volta da meia-noite, sentiu um calafrio e resolveu olhar para trás, avistando a figura fantasmagórica. Ao vê-lo o rapaz começou a correr e então foi perseguido até a rua em que coincidência ou não, leva o nome de Cônego Carlos Fraga. Outro avistamento na mesma cidade ocorreu 5 anos depois, uma menina estava no banheiro quando olhou para cima, e pela abertura da laje avistou a figura sinistra o que a fez desmaiar de susto.  O último relato aconteceu no ano de 2008, quando na noite de São João à cerca da meia-noite, três adolescentes (um garoto e duas garotas), estavam tirando fotos em vários lugares da cidade, quando chegaram em casa que puseram as fotos no computador, e aproximaram a foto que tiraram em frente à Escola Azarias Salgado, ficaram assustados com a estranha figura que apareceu no corredor da escola. Além desses, há relatos aleatórios sobre padres sem cabeça, como sua aparição no espelho do banheiro, e houve relatos inclusive em que ele apareceu no quarto da testemunha, aparentemente urinando em um canto (?!). Agora imagina o trauma da pessoa que acorda com o padre sem cabeça mijando em seu quarto.

Mapinguari


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O Mapinguari é uma lenda derivada de algumas lendas dos índios da região Amazônica. Os caboclos contam que dentro da floresta vive o Mapinguari, um gigante peludo com um olho na testa e a boca no umbigo. Para uns, ele é realmente coberto de pelos, porém usa uma armadura feita do casco da tartaruga, para outros, a sua pele é igual ao couro de jacaré. Segundo esta lenda, alguns índios ao atingirem uma idade mais avançada evoluiriam e transformariam-se em Mapinguari e passariam a habitar o interior das florestas passando a viver apenas no seu interior e sozinhos. Há também quem diga que seus pés têm o formato de uma mão de pilão. Segundo o que contam, o Mapinguari emite gritos semelhantes ao grito dado pelos caçadores. Se alguém responder, ele logo vai ao encontro do desavisado, que acaba perdendo a vida. A criatura é selvagem e não teme nenhum caçador, porque é capaz de dilatar o aço quando sopra no cano da espingarda. Os ribeirinhos amazônicos contam muitas histórias de grandes combates entre o Mapinguari e valentes caçadores. O Mapinguari sempre leva vantagem e os caçadores que conseguem sobreviver, muitas vezes ficam aleijados ou com terríveis marcas no corpo para o resto de suas vidas. Há quem diga que o Mapinguari só anda pelas florestas de dia, guardando a noite para dormir. Quando anda pela mata, vai gritando, quebrando galhos e derrubando árvores, deixando um rastro de destruição. Outros contam que ele só aparece nos dias santos ou feriados. Dizem que ele só foge quando vê um bicho-preguiça

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Alamoa


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 Conta a lenda que a Alamoa, ou dama branca, é a aparição de uma mulher branca, muito bonita, loura e que anda nua, que aparece dançando na praia iluminada pelos relâmpagos de tempestade próxima. Dizem que ela atrai os pescadores ou caminhantes que voltam tarde e depois se transforma em um esqueleto, endoidecendo o apaixonado que a seguiu. Aparece também como uma luz ofuscante, multicor, a perseguir quem foge dela. Sua residência é o Pico, elevação rochosa de 321 metros na ilha de Fernando de Noronha.

Matinta (ou Matinha) Perêra(e)



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Diz a lenda, que à noite, um assobio agudo perturba o sono das pessoas e assusta as crianças, ocasião em que o dono da casa deve prometer tabaco ou fumo. Ao ouvir durante a noite, nas imediações da casa, um estridente assobio, o morador diz: - Matinta, pode passar amanhã aqui para pegar seu tabaco. No dia seguinte uma velha aparece na residência onde a promessa foi feita, a fim de apanhar o fumo. A velha é uma pessoa do lugar que carregaria a maldição de "virar" Matinta Perêra, ou seja, à noite transformar-se neste ser indescritível que assombra as pessoas. A Matinta Perêra pode ser de dois tipos: com asa e sem asa. A que tem asa pode transformar-se em pássaro e voar nas cercanias do lugar onde mora. A que não tem, anda sempre com um pássaro, considerado agourento, e identificado como sendo "rasga-mortalha". Dizem que a Matinta, quando está para morrer, pergunta:" Quem quer? Quem quer?" Se alguém responder "eu quero", pensando em se tratar de alguma herança de dinheiro ou jóias, recebe na verdade a sina de "virar" Matinta Perêra.

The Angelman Project


Você certamente deve saber que experimentos com humanos são polêmicos e em geral proibidos, mas parando pra pensar, será mesmo que testes em humanos são proibidos quando é do interesse de um governo? Ou será que simplesmente não está acontecendo e é algo inacessível? O que impediria do governo criar laboratórios secretos e fazer testes? Ou mesmo grandes empresas com poder imenso e loucas para ganhar dinheiro, se pegassem um mendigo na rua ou comprassem alguém no mercado negro que já nasceu como escravo, quem iria procurar?



O manuscrito a seguir foi encontrado em um laboratório abandonado. Com aparência de que pegou fogo a muito tempo atrás, a estrutura está localizada em um lugar de difícil acesso no Alasca, notavelmente feito para não ser encontrado. Haviam duas salas no laboratório, uma usada para contenção que foi bloqueada e quando conseguiram entrar, tinham vestígios de sangue seco e outra sala, que era para se observar o que quer que estivesse dentro. A principio, não foi identificado para que servia o laboratório, mas o texto deixado lá pode ser uma pista do que ocorria naquele local.

Junto ao texto havia a seguinte nota:

1) Não mexa com o que não é seu;
2) Mesmo os anjos podem ser demônios disfarçados;
3) Não venha até mim. Sou tão bom quanto morto.

O Manuscrito:

"Era pra ser simples, nós achávamos. Pegue um pouco de cromossomos, os corte, os coloque lá e uau, o ser humano perfeito. Eu ainda não tenho certeza do que deu errado. Talvez um erro de cálculo? Ou talvez algo além do nosso controle. Quem vai saber?
Nós (alguns colegas meus que são psicólogos e eu) estávamos intrigados com as emoções humanas. Raiva, desespero, euforia. Seria possível bloquear a mente em apenas uma emoção? Bloquear a mente em um estado de completa euforia, de modo que nenhuma tristeza ou raiva ofusquem seu pensamento? Teoricamente, sim.
Não vou descrever os procedimentos de nossas experiências para você. Tanto porque não quero que você os repita e também tenho medo que você enlouqueça se eu contar as coisas terríveis que fizemos. Nós éramos ambiciosos, jovens, nada poderia nos deter, e ninguém poderia nos dizer que estávamos errados. Tudo que vou dizer é que nós pegamos algumas células-tronco e alimentamos elas em fetos. O experimento foi chamado de "The Angel Man Project" e o objetivo era criar um ser que sentia apenas felicidade. Mas algo deu errado. Terrivelmente errado.
Metade das cobaias morreram inesperadamente, sem aviso prévio ou sem uma causa justa. A metade restante em sua maioria nasceram horrivelmente distorcidas. Três nasceram bem. Perfeito, nós pensamos. Um ser humano com capacidade mental superior a qualquer outro, devido ao seu estado sempre eufórico.
Eles eram perfeitamente normais até os dezoito meses de idade. Foi quando apareceram os primeiros sintomas. Falta de equilíbrio, dificuldade parar dormir e comer, baixa capacidade de resposta. Todos nós no fundo estávamos em pânico, é claro, mas por fora permanecemos calmos e continuamos com o projeto. Deveríamos ter parado ali. Devíamos ter pego as cobaias, sacrificá-las e então as queimar e fechar o laboratório. Mas nós continuamos.
As coisas só pioraram. Os movimentos deles se tornaram cada vez mais esporádicos e eles ainda não poderiam proferir palavras, embora pudessem rir e faziam isso muitas vezes. Muito frequentemente. Não um riso feliz, mas quieto, quase que um sorriso nervoso e constante. Não importava quanta dor era infligida sobre a cobaia, ela simplesmente te encarava e ria, como se estivesse zombando de você, chamando de fútil suas tentativas de a prejudicar.
Esperávamos que as cobaias tivessem uma capacidade extra de aprendizagem. Mas o contrário ocorreu. O desenvolvimento mental delas era severamente atrasado. Elas não conseguiam prestar atenção em algo por mais de alguns minutos antes de cair em mais um ataque de riso. Mas nós continuamos, esperando que estes sintomas fossem sumir conforme as crianças ficassem mais velhas. Nós demos um nome para os sintomas. "Happy Puppet Syndrome", porque os movimentos irracionais das crianças faziam parecer que elas eram fantoches em cordas.
Cinco anos no projeto e percebemos que não havia esperança. Nós não aguentávamos mais o riso incessante dessas crianças, como se elas soubessem algo que nós não sabemos. Olhar para uma criança e vê-la se contorcer esporadicamente e rir demais é uma coisa assombrosa. Dois dos meus colegas já tinham saído, porque não aguentavam mais. Eu nunca mais ouvi falar deles depois disso. Eles provavelmente estão mortos.
As crianças não tinham falado por cinco anos. Apenas riram sua risada condenada. Nós entramos para os dar o café da manhã e eles olharam para nós com seus olhos enormes, contraindo-se, rindo e sem dizer nada. Nós deixamos a refeição na frente deles e saímos. A comida está com toxinas que vão os matar em silêncio e sem sofrimento. Era uma coisa dolorosa a se fazer, mas tinha de ser feito. Contudo, não era tão fácil.
Um dos meus colegas colocou uma bandeja de comida na frente de um dos garotos, o riso parou. O menino olhou para meu amigo, seus olhos de repente ficaram escuros e ele muito sério. A risada parou.
Eles continuaram a olhar para ele e contorcer por um tempo. Meu amigo estava em choque e não se moveu. Meus colegas e eu estávamos com caneta e bloco de notas, pronto para escrever. De repente, meu amigo caiu de joelhos, segurando a cabeça e gritando furiosamente. Ele parecia estar sentindo muita dor. Meus colegas e eu estávamos tão surpresos com isso, não podíamos fazer nada, além de sentar e assistir. Meu amigo caiu no chão, gritando palavrões. Ele se bateu violentamente algumas vezes, e depois ficou quieto.
Eu segurei o impulso de vomitar, com mais sucesso do que alguns dos meus colegas. Alguma coisa sobre isso não era normal. Uma presença negra que parecia uma torre sobre nós. Nós imediatamente selamos a entrada. O menino parou, olhou para a porta, e riu. Ele caiu no chão, se contorcendo e rolando de rir loucamente. Os outros dois fizeram o mesmo. Depois de alguns minutos o ajuste parou e eles se levantaram ainda se debatendo, ainda rindo.
As luzes se apagaram. Eu ouvi batidas, vidro quebrando, gritos. A coisa mais terrível de todas, foram os sussurros assombrosos, juntamente com o riso silencioso. Quando as luzes voltaram, as cobaias tinham desaparecido. Dois dos meus colegas estavam inconscientes ao meu lado, seus corpos estavam torcidos em ângulos estranhos e com sangue escorrendo de suas bocas. No início, eles pareciam estar mortos. Eles não mostravam sinais vitais. Mas eu me inclinei um pouco, e então podia os ouvir rindo, ainda que levemente. Fui examinar meu amigo. Sem pulso, sem respiração, mas ele continuou rindo baixo.
Embora as cobaias tenham sumido, eu ainda sentia como se algo estivesse me observando, algo que estava apenas na borda da minha visão, mas que eu nunca seria capaz de ver.
Eu e um colega restante fechamos tudo imediatamente. Antes de sair, destruímos nossa pesquisa e bloqueamos o laboratório. Eu perdi a comunicação com os meus colegas. Presumo que eles estão mortos.
Eu ainda sinto que estou sendo vigiado. Ainda ouço o riso, o sussurro, nos meus sonhos e as vezes quando estou acordado. Quando isso acontece, eu corro. Eu me levanto e saio de qualquer lugar que eu esteja. Não sou capaz de ficar no mesmo lugar por mais de alguns dias por causa disso.
Isso se espalhou. Outras crianças foram vistas com sintomas semelhantes. Eu não tenho nenhuma ideia de como isso se espalhou, e não era pra ser algo que se espalha. Alguém em algum lugar fez algo sobre a disjunção do cromossomo 15, e que manteve as pessoas felizes e no escuro, até agora. A doença foi chamada de "Angelman Syndrome" (Síndrome de Angelman). Até agora os surgimentos não foram perigosos. Mas sei que os originais ainda se escondem em algum lugar.
Eu sei que eles estão vindo atrás de mim. Sei que eles vão me encontrar. Aceito isso. É o que recebo por tentar mexer com a natureza. Deixo aqui esta carta como um aviso."

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Esconde-Esconde solitário


Essa é uma lenda japonesa, dizem que esse era um ritual voodoo que acabou se tornando uma brincadeira entre pessoas mais corajosas. Você teria coragem de fazer?

• O Esconde-esconde solitário:
A brincadeira do Esconde-esconde solitário, ou esconde-esconde de uma pessoa só, é bastante popular em diversas partes da Ásia. Aqueles que tentaram contar se a brincadeira de fato funciona e o que sentiram, tiveram suas vidas ameaçadas.

• Você irá precisar de:
- Uma boneca com pernas: A boneca servirá como lugar para o espírito entrar, por isso, é aconselhável que você não use uma boneca que realmente goste, já que existe uma grande chance de o espírito não sair da boneca.
- Arroz: Dizem que se o espírito comer essa oferenda ele se tornará mais forte.
- Linha vermelha: Ela simbolizará o sangue e a ligação entre você e o espírito.
- Algo do seu corpo: Unhas são as mais comumente usadas, mas há quem use seu próprio sangue, pele, cabelo e etc. Não use algo do corpo de outra pessoa, ou a brincadeira se tornará uma maldição.
- “Arma”: Na verdade, algo com o que você possa apunhalar a boneca. Facas são muito perigosas, por isso, a maioria das pessoas utilizam canetas, lápis ou até mesmo agulhas.
- Água com sal ou álcool: Sem isso, o jogo nunca terá fim. Esse material é usado para livrar-se do espírito.
- Um nome: Dar um nome ao espírito é a coisa mais poderosa que um ser humano pode dar. Nomes dão um grande poder ao espírito.

• Preparando o jogo:
- Primeiro passo: Corte a boneca e substitua o algodão (ou qualquer coisa que esteja lá dentro) pelo arroz.
- Segundo passo: Coloque algo do seu corpo dentro da boneca
- Terceiro passo: Costure a abertura feita na boneca com o fio vermelho e em seguida, enrole-a com o restante da linha.
- Quarto passo: Em um banheiro, encha uma banheira (ou a própria pia) com água e procure um lugar para se esconder.

• Como jogar:
- Primeiro passo: Comece às 03:00 da manhã, pois é nesse horário em que há maior atividade espiritual.
- Segundo passo: Dê um nome à boneca.
- Terceiro passo: Quando o relógio marcar três horas, feche os olhos e repita três vezes: “O primeiro a procurar é (seu nome)!” Você deve falar com firmeza ao falar com a boneca.
- Quarto passo: Vá para o banheiro e coloque a boneca na banheira ou pia cheia.
- Quinto passo: Apague as luzes.
- Sexto passo: Feche seus olhos e conte até dez. Pegue sua “arma” e vá para o banheiro. Siga até a boneca e diga “Eu achei você (nome da boneca)” enquanto a perfura. Em seguida, feche novamente seus olhos e diga três vezes “Agora (nome da boneca) é a sua vez!”.
- Sétimo passo: Deixe sua “arma” próxima à boneca e vá para o seu esconderijo. Você DEVE trancar todas as portas e janelas.
- Oitavo passo: Coloque a água salgada na boca, mas não engula ou cuspa. A água com sal irá proteger você do espírito.

• O final:
Para terminar o jogo, procure a boneca e leve consigo o restante da água salgada ou álcool. Tenha em mente que a boneca pode não estar no banheiro e há casos em que ela foi encontrada na rua.
Quando a encontrar, cuspa a água salgada sobre ela e faça o mesmo com o restante da água. Feche os olhos e grite “Eu ganhei! Eu ganhei! Eu ganhei!”. O espírito da boneca desistirá e o jogo acabará. Aconselha-se a descartar a boneca e queimá-la após o jogo.

Importante
- Fique no jogo por no máximo duas horas. Depois deste tempo, o espírito da boneca ficará forte demais para ser expulso.
- Jogue sozinho. Quanto mais pessoas houver, maior a chance de alguém ser possuído.
- Não vá para fora.
- Quando for se esconder, seja silencioso.
- Desligue todos os eletrônicos antes de começar, exceto a televisão.
- Você deve deixar a TV em estática, perto do esconderijo. É um modo de saber onde o espírito está. É aconselhável procurar a boneca somente quando a TV mostrar sinais de que ele está do outro lado da casa.
- Ao fugir da boneca, não olhe para trás e não durma enquanto joga. A boneca pode machucar você com a sua arma.
- Quando encontrar a boneca, você pode ficar levemente ferido ou até mesmo possuído. Se for achado por ela, tenha cuidado, pois sua arma poderá estar em qualquer lugar do chão ou até mesmo em seu bolso.
- Depois que o jogo acabar, é importante limpar tudo corretamente. Certifique-se de que foi colocado um pouco de sal em todos os cantos da casa, especialmente onde foi iniciado o jogo e onde a boneca foi encontrada. Dizem que o sal afasta os espíritos.

Algumas pessoas que jogaram, relataram os seguintes acontecimentos durante o jogo:
- TV mudando de canal sozinha.
- Luzes que estavam perfeitamente normais, piscando.
- Portas abrindo e fechando.
- Escutaram sons de risadas.

Quibungo


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 Segundo a lenda, o Quibungo é uma espécie de Bicho-Papão negro, um visitante africano inesperado que acabou por se domiciliar na Bahia, onde passou a fazer parte do folclore local. Trata-se de uma variação do Tutu e da Cuca, cuja principal função era disciplinar, pelo medo, as crianças rebeldes e relutantes em dormir cedo. O Quibungo faz parte dos contos romanceados, sempre com um episódio trágico ou feliz, mas sem data que o localize no tempo. É um Velho do Saco para os meninos, um temível devorador de crianças, especialmente as desobedientes. Sem dúvida um meio eficaz de cobrar disciplina pela imposição do medo. Não há nenhum testemunho ocular de sua existência, mas, em meio ao universo infantil, existe como concreto. Dentro dessas histórias tradicionais, contadas para as crianças inquietas ou teimosas, ele se arrasta como um fantasma faminto, como um feroz devorador de meninos e meninas que distanciam dos seus pais. É personagem da literatura oral afro-brasileira, com cruel voracidade, enorme feiura, brutalidade e inexistente finalidade moral. O Quibungo é ao mesmo tempo homem e animal. Espécie de lobo ou velho negro maltrapilho e faminto sujo e esfarrapado, com uma grande boca nas costas, a qual usa para sumir com objetos e devorar crianças.

A Dama da meia-noite


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 A Dama da Meia Noite, conhecida também como a Dama de Vermelho, ou Dama de Branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa. Diz a lenda que uma mulher jovem que não sabe que morreu, vive andando pelas ruas da cidade. A tal mulher anda sempre com um vestido vermelho ou branco, para encantar os homens solitários que bebem em algum bar. É uma alma penada com corpo jovem e sedutor que se aproxima dos homens solitários deixando-os encantados. Ela não aparece à meia-noite, e sim, desaparece à meia noite. Linda como é, parece uma jovem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bar. Senta com ele, e logo o convida para que a leve para casa. A moça rapidamente pede para que o homem a leve de volta para casa e ele enfeitiçado pela beleza da moça, aceita prontamente. Ao se depararem com um muro alto, ela desce e o convida para entrar. Outras vezes, ela surge nas estradas desertas, pedindo carona. Então pede ao motorista que a acompanhe até sua casa. E, mais uma vez a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro, não quer entrar comigo?". Quando o homem solitário percebe que se trata de um cemitério, a moça desaparece e o sino da igreja toca avisando que é meia noite.

domingo, 11 de setembro de 2016

Bicho homem


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 Diz a lenda que o bicho-homem está presente em várias regiões do Brasil, onde a sua figura, com pequenas variações, é descrita como sendo a de uma criatura alta, quase um gigante, com um olho só no meio da testa, com também um só pé redondo e enorme (é tipo um primo casca-grossa do saci), que quando caminha, vai deixando pelo chão pegadas redondas. Os dedos de suas mãos são compridos e disformes, as unhas longas e afiadas, e os gritos que costuma emitir, assombram os moradores da região onde habitualmente ele se oculta. Quem já o viu, diz que ele é muito grande, forte, e extremamente feroz.

Arranca Línguas


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De acordo com as pessoas que já o viram, o Arranca Línguas seria como um grande Gorila, porém muito maior do que um Gorila ou um homem. Segundo contam, um dos seus principais alimentos é a língua, que pode ser tanto de animais como, bois, cavalos, cabras ou mesmo de gente. Costuma atacar suas vítimas à noite, matando-as e retirando-lhes a língua para comer, é por isso que recebe o nome de Arranca Línguas. Esta Lenda é muito comum no estado de Goiás e na região do Rio Araguaia.

sábado, 10 de setembro de 2016

Procissão das almas


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Esta lenda conta sobre uma velha, que vivia sozinha na sua casa, e por não ter muito que fazer, nem com quem conversar, passava a maior parte do dia olhando a rua através da sua janela, coisa muito comum no interior. Até que numa tarde quando estava quase anoitecendo, ela viu passar uma procissão, todos estavam vestidos com roupas largas e brancas (como fantasmas) com velas nas mãos e ela não conseguia identificar ninguém, logo estranhou, pois sabia que não haveria procissão naquele dia, pois ela sempre ia à igreja, e mesmo assim quando havia alguma procissão, era comum a igreja tocar os sinos no inicio, mas nada disso foi feito. E a procissão foi passando, até que uma das pessoas que estava participando, parou na janela da velha e lhe entregou uma vela, disse à velha que guardasse aquela vela e que no outro dia ela voltaria para pegá-la .Com a procissão chegando ao fim, a velha resolveu dormir, e apagou a vela e guardou-a. No outro dia, quando acordou, a velha foi ver se a vela estava no local onde ela guardou, porém para sua surpresa no local em que deveria estar a vela estava um osso de uma pessoa já adulta e de uma criança.

Opala preto


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Ubiratã Carlos de Jesus Chavez era um dos mais conhecidos bandidos do Rio de Janeiro, em 1974. Em uma fuga, depois de ter roubado um Opala SS, Carlão da Baixada — como era conhecido — entrou no Túnel Rebouças, onde acabou batendo em um Fusca, no qual uma família voltava de um aniversário. Ninguém sobreviveu. Passados alguns anos, a lenda se criou. O Opala preto perseguia os carros que atravessassem o túnel de madrugada. Se o motorista lembrasse da tragédia e rezasse pelas almas das pessoas que morreram na batida, o carro-assombração começava a perder velocidade até sumir. Caso contrário, o Opala vinha em sua direção, cada vez mais rápido, até causar um acidente. A lenda se espalhou pelo país e ganhou diversas versões. Era comum os pais alertarem seus filhos sobre qualquer carro preto que oferecia doces ou oferecessem carona. Muitos acreditavam que seriam sequestradores, traficantes, ou mesmo ladrões de órgãos (Provavelmente mesclou-se com a lenda da Kombi).

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Relatos envolvendo crianças com olhos negros

As lendas urbanas dizem que elas são supostas criaturas paranormais que se parecem com crianças com idades entre seis e dezesseis anos, pele pálida e os olhos bem escuros. Elas costumas ser vistas, segundo os relatos, elas são vistas nas encostas das estradas ou entrada de residências, nas escadas.
Separamos para você uma listinha com alguns relatos que mostram como é a sensação de encontrar uma criança de olhos negros, como dizem as lendas urbanas. Confira:

1 – O caso de Brian Bethel

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O caso aconteceu em 1996. Bethel estava em seu carro quando, de repente, duas crianças com idades por volta de 12 anos bateram na janela do veículo e pediram que ele fizesse um passeio em um cinema local com elas.
De início, ele havia concordado, mas quando percebeu que tinha algo estranho nos olhos das crianças, imediatamente acelerou o carro e fugiu do local.

2 – O fantasma da garotinha que assombra a Inglaterra por 30 anos

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Uma criança que não tem olhos assombrou Cannock Chase, em Staffordshire, na Inglaterra uma vez e agora regressou 30 anos depois de sua aparição, em 1980.
Segundo relatos de um homem, uma garotinha que não tinha olhos apareceu na frente dele e de sua esposa com uma risada bem sinistra. A aparição aconteceu enquanto eles caminhavam por Cannock Chase acompanhados de seu cão.
Ele conta que a cabeça dela estava inclinada para o lado, aparentando estar enforcada. A garotinha ficou parada diante deles por um tempo de 5 minutos e, de repente, desapareceu entre as árvores.

3 – A garotinha de Cannok e a aparição em Birches Valley

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Continuando a lenda da garotinha que apareceu para um casal em Cannock Chase, em 1980, só que com a última aparição. Em 2013, uma mulher que não quis identificar sua identitade e usou o pseudônimo de Kelly afirma que se encontrou com a menina em julho de 2013.
Ela caminhava em Birches Valley com a filha quando ouviram gritos de uma garotinha. Ao chegarem no local onde ouviram os gritos, elas se depararam com um fantasma de uma menina de aproximadamente 10 anos de idade que estava com as mãos colocadas sobre os olhos.
Kelly perguntou à menina se ela estava bem quando, de repente, ela tirou as mãos dos olhos, mostrou que eles estavam profundamente escuros, a mulher pegou a filha no colo e a assombração havia sumido, em questão de segundos, durante esse intervalo de tempo em que ela se curvou para pegar a garotinha.

4 – A suposta aparição captada por um drone

No ano de 2015, um drone fez um vídeo sobre os campos de Cannock Chase e captou uma imagem bastante inusitada. O vídeo mostra uma possível garota fantasma que poderia ser a da garotinha que fez duas aparições em Cannock Chase.
O zoombido do aparelho sobrevoa a área e vai dando zoons mais próximos, quando visualiza entre as árvores uma suposta criança de olhos negros.

https://www.youtube.com/watch?v=za4nOvt99YE#action=share

5 – O relato da aparição da garotinha Catherine Howard, em Londres

O vídeo mostra uma suposta aparição da criança com olhos negros chamada Catherine Howard, no ano de 1542, em Hampton Court Palace. No vídeo, o recorte mostra uma espécie de espectro de olhos escuros se ajoelhando e à espreita por cima das grades.

https://www.youtube.com/watch?v=BY0iMonkxH4&feature=youtu.be

6 – A mulher que deixou crianças de olhos negros entrarem em sua casa

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Em janeiro de 2016, uma mulher relatou na internet que, em meio a uma nevasca, encontrou crianças de olhos pretos batendo na porta de sua casa.
Segundo ela, não haviam sinais de pneus de carro e eram um menino e uma menina olhando fixamente para ela aparentando terem 8 anos de idade. Sem roupas de proteção do frio, a mulher permitiu que a dupla entrasse em sua casa.
Eles pediram para ir ao banheiro e, quando subiram, o nariz de seu marido começou a sangrar. Ao tentar socorrer o marido, ela se virou e deparou com as crianças de pé no corredor paralisadas e olhando para os dois.
Em seguida elas disseram “Nossos pais estão aqui” e abriram a porta e seguiram para o escuro, na nevasca. A mulher olhou pela janela e avistou as crianças em um carro preto com dois homens altos, vestidos de terno.

7 – Harold e o amigo misterioso – Virginia 1950

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O relato aconteceu em 1950, na Virginia, em um rapaz conhecido por Harold caminhava em direção à sua casa quando encontrou um menino encostado em uma cerca.
Ele afirma que o garotinho estranho parecia esperar alguém. Quando ele tentou falar com ele, não teve resposta alguma, pois o menino não respondeu ao chamado.
Ao achar que o menino não queria conversar, ele se vira para seguir o caminho dele quando o garotinho grita para Harold “Eu quero ir para a sua casa.
Você vai me acompanhar até sua casa.” Imediatamente Harold se virou e começou a correr desesperadamente assustado e conseguiu chegar em casa.

8 – As crianças no posto de gasolina no nordeste de Louisiana

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A Rádio Escuridão transmitiu em setembro de 2015 um conto estranho sobre um encontro que aconteceu em novembro de 2012 de crianças no meio da noite com olhos escurecidos e aparência estranha.
Um atendente de um posto de gasolina no nordeste de Louisiana avistou três crianças andando de bicicleta. Duas delas o viram, se dirigiram até ele e ficaram olhando firme para o funcionário. Uma das crianças perguntaram se podiam usar o telefone.
Ele entregou o celular e a criança alegou, em voz alta, que “Não, eu preciso de um [telefone] real” e apontou o dedo para o telefone fixo do posto. Assustado com a aparência das crianças, o funcionário correu para dentro do posto, trancou as portas e eles subiram em suas bicicletas e voltaram para a escuridão.

Soldados alemães matam lobisomem real em 1942

Historias de lobisomens sempre pertenceram a cultura mundial sendo transmitidas de geração para geração. No continente europeu acredita-se que é possível um homem se transformar em lobo durante a noite , ocasião esta que vai matar e comer animais, pessoas e até mesmo cadáveres, retornando a forma humana durante o dia.
Baseado nesta lenda um professor de história da antropologia apresenta este estranho documentário que mostra soldados alemães supostamente matando um lobisomem real...
O vídeo parece realmente ser um documentário antigo e teria sido descoberto em meio a documentos antigos. Seria realmente um vídeo autêntico? Vejam e tirem suas próprias conclusões.
Obs.: o vídeo pode ser traduzido através do sistema de legendas no youtube.
 
https://www.youtube.com/watch?v=KNCNAxdCkRE&feature=youtu.be

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Suposto extraterrestre é filmado em Portugal

Você tem medo de uma invasão alienígena? Pois então se prepare!!!
Um vídeo publicado no YouTube vem chamando a atenção e gerando vários comentários na internet por, supostamente, mostrar uma estranha criatura filmada no deserto Del Duero, no norte de Portugal.
No vídeo é possível observar algo, que parece ser um extraterrestre, caminhando lentamente até desaparecer por trás de uma arvore.
https://youtu.be/bV_yKPIsK_k
Seria uma criatura desconhecida? um criptíde? um alien ou apenas algum tipo de brincadeira ou montagem?

Ataques de lobisomem / licantropos no Brasil talves perto de você

01 - Garota afirmou ter sido atacada por um lobisomem no RS
Local: São Sepé – RS  /  Data: 13 de fevereiro de 2.009
Uma garota foi até a policia civil na cidade de São Sepé-RS para fazer um boletim de ocorrência sobre um suposto ataque de lobisomem. A jovem, de 20 anos, disse que um bicho parecido com um cachorro, que ficava apoiada nas patas traseiras como se fosse um homem, a atacou ferindo seu rosto e braços. A polícia realizou um exame de corpo de delito onde as agressões foram confirmadas. A garota fez ainda um rascunho sobre a suposta criatura sobrenatural.
O delegado, responsável pelo caso, cogitou a hipótese do ataque ter sido realizado por um homem fantasiado. Será?
02 – Suposto lobisomem assusta moradores do interior do Ceará
Local: Tauá - CE / Data: 13 de julho de 2.008
Dois boletins de ocorrência foram registrados em uma cidade na zona rural de Tauá, localizada no interior do Ceará. Segundo seus moradores, um lobisomem estaria roubando e se alimentado de ovelhas. O fato foi atribuído a esta criatura sobrenatural após uma mulher ter avistado um individuo meio homem e meio lobo. Um garoto de 12 anos também disse ter avistado uma figura semelhante perto de sua casa. Ambos os relatos indicam que a criatura cheira muito mal, além de ter uma aparência grotesca.
Novamente, a polícia está investigando sobre a possibilidade de pessoas estarem atuando fantasiadas para assustar a população local.
03 – Lobisomem Ronda a cidade de Jacarezinho no Paraná
Local: Jacarezinho – PR / Data: 02 de abril de 2.012
Diversos relatos sobre a aparição de um lobisomem na cidade de Jacarezinho, no Paraná, vêm apavorando os moradores da região. Duas garotas que conversavam em frente de casa, por volta das 2 horas da manhã, ouviram sons estranhos e quando olharam para a direção do barulho avistaram uma criatura estranha. Elas imediatamente correram para o interior da uma das casas, os cachorros não paravam de latir e com as portas trancadas não viram mais nada. O bicho foi descrito como um cachorro bem grande, que possuía a cara preta e estava no meio da grama onde puderam ver seu corpo por inteiro.
O fato ganhou tanta repercussão que a RPC, afiliada da rede globo no PR, gravou uma matéria sobre o assunto colhendo mais depoimentos. Para ver esta reportagem clique em Lobisomem apavora cidade do interior do Paraná
04 – Uma criatura que descrita como um lobisomem apavora Luís Correia
Local: Luís Correia - PI / Data: 24 de outubro de 2.011
Estranhas aparições de uma criatura, que os moradores atribuem ser um lobisomem, vem assustando os moradores de Luís Correia no Piaui. Muitas histórias estão sendo contadas, dizem que a suposta criatura é coberta de pêlos, anda sobre as pernas traseiras e tem uma agilidade fora do comum.
Até a polícia militar foi notificada sobre a aparição da criatura e efetuou diligências para tentar capturar o bicho. Como em outros casos, a desconfiança é que alguma pessoa fantasiada esteja rondando o local.
05- Diversos relatos de lobisomem ocorrem em Joanópolis
 Local: Joanópolis – SP / Data: 23 de fevereiro de 2.012
Uma cidade do interior de São Paulo possui tantos relatos de avistamentos de lobisomens que foi apelidada de Cidade dos Lobisomens. Um dos relatos mais curiosos conta que dois policiais foram chamados para atender uma ocorrência de briga entre um casal. Quando chegaram até o local olharam pela janela da casa e viram o homem se transformando em lobisomem. O fato foi registrando em um boletim de ocorrência, porém este acabou sumindo da delegacia e os policiais envolvidos foram proibidos de tocaram no assunto.
Em outra situação um homem passou a noite amarrado, pois os moradores desconfiavam que ele era um lobisomem, porém a transformação acabou não ocorrendo.
06 – Mulher que se transforma em Lobisomem na Paraíba
 Local: Guarabira - PB / Data: 17 de novembro de 2.011
Histórias sobre uma mulher lobisomem vem sendo contadas pela população de Guarabira , na Paraíba. Segundo um dos relatos uma senhora, proprietária de um sitio da região, teria tido um porco atacado pela criatura. O animal foi morto com arranhões e teve seu pescoço mutilado.
AS histórias dizem que já viram uma mulher desgrenhada andando pelo mato e que é durante a noite que ocorre a transformação. Dezenas de relatos reforçam o mito, mudando os costumes dos moradores: as crianças não estão mais indo a escola desacompanhadas, senhoras deixaram de ir a igreja durante a noite e até mesmo os bares estão ficando vazios.
Algumas versões divergem dizendo que se trata de uma mulher mais velha e outras que a lobisomem é uma adolescente.
07 – Mistério sobre um lobisomem em Pratânia
Local: Pratânia - SP / Data: 05 de dezembro de 2.010
Em Pratânia, cidade próxima a Botucatu, em São Paulo, rumores que um lobisomem teria sido morto vem intrigando a população. Dizem que a criatura foi morta com 23 tiros, efetuadas com balas “especiais”, e que foi enviada ao departamento de veterinária de uma faculdade de Botucatu. O fato foi relatado por um jornalista e acabou ganhando grande repercussão na mídia.
A faculdade nega que qualquer criatura tenha sido enviada para seus laboratórios e diz ainda que tudo não passa de um boato.
08 - Lobisomem é visto nas ruas do município de Manuel Urbano
Local: Manuel Urbano - AC / Data: 07 de agosto de 2.010
A notícia do aparecimento de um enorme animal, parecido com um cachorro de olhos brilhantes deixou a população de Manuel Urbano apavorada.
O bicho, segundo o site Purusline do professor e jornalista Benenê, teria sido visto por um trabalhador noturno já em duas oportunidades. Quando ele aparece nas ruas causa um grande alvoroço, especialmente nos cachorros que começam a latir, a maioria escondidos nos quintais ou debaixo das casas com medo do suposto ser sobrenatural.
O animal foi visto as duas vezes entre as 0h e 0h30min.
09 - Populares dizem que lobisomem foi visto em Ribeirão Bonito
Local: Ribeirão Bonito - SP / Data: 29 de março de 2.012
Um caso intrigante ganhou repercussão pelas ruas da cidade de Ribeirão Bonito e na mídia. A aparição de um suposto lobisomem nas imediações do Cemitério Municipal dividiu opiniões, provocou medo em alguns e dúvidas em outros. O episódio ocorreu em 29/03/12 ee entrou para a lista dos assuntos mais discutidos pela população nos últimos dias.
Segundo relatos de moradores uma criatura parecida com um homem teria percorrido velozmente um grande trecho com os cotovelos e joelhos no chão. Ainda de acordo com esses relatos a criatura teria , aparentemente desmaiado nas proximidades do cemitério. Segundo a versão de uma pessoa que preferiu não se identificar, ele teria acordado sem qualquer arranhão, simplesmente se levantado e ido embora.
Outras informações ainda apontam que a história começou com uma discussão de família e que logo depois este indivíduo passou a agir de maneira estranha. A Polícia Militar e uma ambulância teriam sido acionadas, mas nada puderam fazer. Segundo religiosos o caso teria indícios de um típico caso de possessão demoníaca.
A repercussão do ocorrido foi motivo de medo em muita gente. “Vou passar a dormir com minha janela fechada”, disse uma jovem.
A identidade do homem não foi descoberta...
10 – Lobisomem come cachorros e relatos assustam população de Canhotinho
Local: Canhotinho - PE / Data: 14 de janeiro de 2.009
Durante o ano de dois mil e nove moradores da cidade de Canhotinho, em Pernambuco, tiveram suas rotinas afetadas: Crianças praticamente não saiam de casa durante a noite, os adultos trancavam as portas depois das 22 horas e os que arriscavam quebrar esse comportamento tinham receio de serem atacados por um suposto lobisomem que estaria rondando a cidade.
Segundo a população um bicho como este teria atormentando a cidade no ano de 2001 e em 2009 o animal estaria de volta uivando e atacando animais durante a noite. Foram vários os relatos de pessoas que viram o monstro ou que tomaram conhecimento de sua presença em Canhotinho.
Um dos relatos que mais aumentou o pavor, na época, ocorreu depois do ataque ocorrido em um sítio onde a agricultora Maria do Carmo Soares, de 57 anos, garantiu ter visto o “lobisomem” comendo os cachorros de sua casa.
- Eu estava assistindo televisão quando me levantei para ir apagar a luz da cozinha quando vi uma coisa estranha pela brecha da porta. Fui espirar e vi um bicho grande, todo peludo, com orelhas grandes e todo preto. Ele estava comendo um dos meus cachorros. - conta a agricultora
Ela estava sozinha e chorou muito de medo, no outro dia encontrou os seus três cachorros mortos.
- Os pedaços deles estavam espalhados pelo terreiro. Eu nunca na minha vida vi um cachorro ser morto daquele jeito. Eu só consegui encontrar três pernas e uma cabeça dos cachorros. O resto ele deve ter engolido. Lembrou ela apavorada
No bairro Eliza Holanda, próximo ao cemitério da cidade, os relatos são ainda mais assustadores: Um vigilante de um colégio, que pediu para não ser identificado, disse que chegou a atirar no pescoço do “lobisomem”.
- Primeiro eu vi uma coisa muito estranha quando estava vindo para o trabalho. Foi por trás do cemitério, era como se fosse ele (o lobisomem) se transformando. No outro dia, eu estava aqui no colégio quando ele me viu e veio me atacar. Ele tinha dentes grandes e garras afiadas, deu medo, mas eu atirei no pescoço dele e depois ele saiu correndo pelo matagal. - garante.
Algumas pessoas disseram que o “lobisomem” poderia ser uma moça que morava perto do cemitério e que a transformação ocorreria num cercado que fica atrás da casa dela. Para reforçar ainda mais esta desconfiança, vizinhos juraram que depois que o vigia deu um tiro na criatura a garota teria sido atendida no hospital com dores no pescoço.

Depois de ler tantas histórias... Qual a sua opinião? Seriam todos relatos falsos?

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Silfos


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Ariel, de John Anster Fitzgerald (1823 - 1906)
Os silfos (sylphs, em inglês) são os elementais do ar, segundo o Tratado sobre os Espíritos Elementais, de 1566, do médico e alquimista Paracelso. O autor que também os chamou sylvestris, em latim, parece ter cunhado a palavra a partir de sylva ("floresta", em latim) e nymph ("ninfa"). A forma feminina sílfides (sylphides, em francês; silphids, em inglês), surgiu primeiro em francês, em 1671, por Montfaucon de Villars, ao comentar Paracelso. Em inglês, sylph é tanto masculino quanto feminino e silphid é considerado um diminutivo, mas em outras línguas, "sílfide" e seus equivalentes é o feminino de silfo.
O mais conhecido é Ariel, personagem de A Tempestade de Shakespeare. Embora não seja chamado de silfo na peça, suas características, o nome (que soava em inglês de maneira semelhante a aerial) e o fato de estar a serviço de bruxos e magos (primeiro Sicorax, depois Próspero) o relacionam à tradição dos alquimistas. Em Shakespeare, Ariel é masculino, mas seu papel freqüentemente foi representado por mulheres e, na arte, muitas vezes aparece como feminino ou andrógino.
No poema épico O Roubo da Madeixa (The Rape of the Lock), Alexander Pope satirizou a fascinação pelo esotérico e misterioso da poesia heróica inglesa e francesa do século XVIII, inventando uma teoria pseudo-alquímica para explicar as sílfides, que também chama de sprites. Nesse poema, as mulheres cheias de rancores e vaidades convertem-se em sílfides ao morrerem porque seus espíritos estão demasiado carregados de vapores obscuros para subir ao Céu. Belinda, a heroína do poema, é ajudada por um pequeno exército de sílfides, que fomentam sua vaidade e defendem sua beleza, cuja chefe se chama também Ariel. Outras sílfides citadas no poema são Zefirete, Brilhante, Momentilha, Crespissa e Umbriel.
Uma dos satélites naturais de Urano recebeu o nome de Ariel em homenagem a Shakespeare e Pope. Outro foi chamado Umbriel, nome de uma das sílfides de Pope.
No balé A Sílfide, de Adolphe Nourrit (1832) as sílfides são identificadas com as fadas do folclore inglês e as lendas medievais sobre o país onde viviam. Inspirado no conto Trilby, de Charles Nodier, a peça conta a história de um jovem escocês, James, que é amado por uma sílfide que só ele pode ver, mas que está noivo de uma mortal. No dia do casamento de James, a sílfide se apodera da aliança da noiva e corre a esconder-se no bosque. James a persegue e esquece-se da sua prometida.No bosque, encontra uma velha feiticeira à qual havia denunciado tempos atrás e que, desejosa de vingança, lhe oferece um véu com o qual, segundo ela, poderia capturar a sílfide, mas o véu está envenenado e, ao cair sobre a sílfide, a faz perder as asas e a vida. James, enlutado, vê, ao longe, a ex-noiva casar-se com seu rival. Por influência desse famoso balé, jovens esbeltas e graciosas passaram a ser frequentemente chamadas de "silfos" ou "sílfides", para sugerir sua leveza e estas entidades foram mais amplamente confundidas com as fadas.

Elfos

Os elfos são entidades da mitologia e folclore germânicos. Originalmente, foram imaginados como uma classe de divindades menores da natureza e da fertilidade, dotadas de poderes mágicos, com a aparência de homens e mulheres belos e jovens. Vivem em florestas, cavernas, lagos e fontes, de vida extremamente longa ou mesmo imortais.
São conhecidos, nas línguas germânicas, com os seguintes nomes:
  • Dinamarquês: Elver, elverfolk or alfer (hoje equivalente a fadas ou encantados em geral).
  • Holandês: elf, elfen, elven, alven.
  • Inglês: (antigo) ylf; (médio) albe; (moderno) elf, elves; (contemporâneo) elf, elfs (adjetivo: elfish ou elfin) quando se refere às pequenas entidades do folclore renascentista e romântico; elf, elven (adjetivo: elvish) para os elfos de dimensões humanas do paganismo germânico e de Tolkien.
  • Alemão: Elb (m) Elbe (f), Elben; Alb (m) "íncubos"; do inglês: Elf (m), Elfe (f), Elfen "fadas" ou "encantados".
  • Islandês: álfar, álfafólk e huldufólk (povo oculto).
  • Nórdico antigo: álfar.
  • Sueco: alfer, alver ou älvor (forma feminina - hoje traduzida como fadas).
  • Norueguês: alv, alven, alver, alvene / alvefolket (alvefolket hoje é traduzido como povo dos elfos)
A palavra parece derivar de uma raiz proto-indo-européia *albh, "branco", da qual também deriva o latim albus e as palavras portuguesas alvo e albino.


Elfos na mitologia nórdica

Em nórdico antigo, os elfos são chamados álfar (álfr, no nominativo singular) e imaginados como seres belos e poderosos, semelhantes a humanos. Alguns homens famosos foram considerados elfos depois da morte, tais como o rei Olaf Geirstad-Elf. O herói ferreiro Völundr foi chamado "Governante dos Elfos" (vísi álfa) e "Rei dos Elfos" (álfa ljóði), no poema Völundarkviða, cuja introdução em prosa também o identifica como filho dos Finns ou fineses, povo ártico respeitado por sua magia xamânica.
Na Saga de Thidrek, uma rainha humana descobre que o amante que a engravidou é um elfo e não um homem e depois dá à luz o herói Högni.
Na Saga de Hrolf Kraki, um rei chamado Helgi estupra e engravida uma elfa vestida de seda que era a mulher mais bela que jamais vira. A elfa dá a luz a meia-elfa Skuld, muito capaz em feitiçaria (seiðr) e quase invencível em batalha. Quando seus guerreiros caíam, ela os fazia erguerem-se de novo para continuar a luta. A única forma de derrotá-la era capturá-la antes que pudesse convocar seus exércitos, que incluíam guerreiros elfos. Skuld casou-se com Hjörvard, que matou Hrólfr Kraki.
Também o Heimskringla e na Saga de Thorstein, o Filho do Viking, relatos de uma linhagem de reis locais que governaram Álfheim, correspondente à atual província sueca de Bohuslän, cujos naturais desde então teriam sangue élfico e tinham a reputação de serem mais belos que a maioria dos humanos. O primeiro rei se chamou Alf (elfo) e o último, Gandalf (Elfo do Bastão).
Os elfos são também descritos como semideuses associados à fertilidade e ao culto dos ancestrais, como os daimones gregos. Como espíritos, os elfos podem atravessar portas e paredes como se fossem fantasmas, o que acontece nas Norna-Gests þáttr.
O mitógrafo e historiador islandês Snorri Sturluson referiu-se aos anões (dvergar) como "elfos da escuridão" (dökkálfar) ou "elfos negros" (svartálfar) e referiu-se aos outros elfos como "elfos da luz" (ljósálfar), o que freqüentemente foi associado com a conexão dos elfos com Freyr, o deus nórdico do Sol (segundo Grímnismál, Edda Poético).
Snorri descreve assim a diferença entre os dois tipos de elfos:
Há um lugar [no céu] que é chamado o Lar dos Elfos (Álfheimr). Seus habitantes são chamados elfos da luz (Ljósálfar). Mas os elfos da escuridão (Dökkálfar) vivem sob a terra e são diferentes em aparência – totalmente diferentes, na verdade. Os elfos da luz parecem mais brilhantes que o sol, mas os elfos da escuridão são mais negros do que piche. (Snorri, Gylfaginning 17, Edda em Prosa)
Na poesia e nas sagas nórdicas, os elfos são ligados aos Æsir pela frase muito comum "Æsir e os elfos", que presumivelmente significa "todos os deuses". Alguns eruditos comparam os elfos aos Vanir (deuses da fertilidade). Mas no Alvíssmál ("Os ditos do Conhecedor de Tudo"), os elfos são considerados diferentes tanto dos Vanir quanto dos Æsir, como mostra uma série de nomes comparativos na qual são dadas as versões dos Æsir, dos Vanir e dos elfos para diferentes palavras, refletindo as preferências de cada categoria.
É possível que haja uma distinção de estatuto entre os grandes deuses da fertilidade (os Vanir) e pequenos deuses (os elfos). Grímnismál relata que Frey (um dos Vanir) era o senhor de Álfheimr. Lokasenna diz que um grande grupo de Æsir e elfos reuniu-se na corte de Ægir para um banquete. Menciona vários poderes menores, servos dos deuses como Byggvir e Beyla, pertencentes a Freyr, the lord of the elves, que eram provavelmente elfos, pois não são contados entre os deuses. Dois outros servos mencionados são Fimafeng (morto por Loki) e Eldir.
Um poema composto por volta de 1020, o Austrfaravísur ("Versos da Jornada para o Leste"), Sigvat Thordarson diz que, por ser cristão, recusou-se a entrar em um lar pagão, na Suécia, porque um álfablót ("sacrifício aos elfos") estava em curso. Provavelmente, tal sacrifício envolvia uma oferenda de alimentos. Da época do ano (próxima do Equinócio de Outono) e da associação dos elfos com fertilidade e ancestrais, pode-se supor que isso estava relacionado com o culto dos ancestrais e da força vital da família.
A Saga de Kormák relata como um sacrifício aos elfos podia curar um ferimento de guerra:
Þorvarð curou-se, mas lentamente; e quando pôde se levantar, foi ver Þorðís, e lhe perguntou o que era melhor para ajudá-lo a curar-se.
- Ali há uma colina - respondeu ela, - não longe daqui, onde os elfos têm seu reduto. Agora leva o touro que Kormák matou, avermelha o lado exterior da colina com seu sangue e faz uma festa para os elfos com sua carne. Então estarás curado.

Elfos no folclore escandinavo


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Moinho élfico (älvkvarn), ou skålgrop
No folclore escandinavo moderno, praticamente só existem elfas, que vivem em colinas e montes de pedras. As älvor (sing. älva) suecas são moças belíssimas que vivem na floresta com um elfo-rei. Têm vida longa e são de natureza jovial. São representadas como louras, vestidas de branco e, como a maioria das entidades no folclore escandinavo, podem ser terríveis quando ofendidas. Nos contos, freqüentemente causam doenças. As mais comuns e menos perigosas são sarnas ou brotoejas chamadas älvablåst ("golpe élfico") e podem ser curadas por um forte contragolpe (um par de foles serve para isso). Os skålgropar, um tipo de petroglifo comum na Escandinávia, eram conhecidos como älvkvarnar ("moinhos élficos"), apontando para seu suposto uso. Pode-se apaziguar as elfas com uma oferenda (de preferência, manteiga) posta em um "moinho élfico" – um costume talvez derivado do álfablót dos antigos nórdicos.

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Ängsälvor, "Elfas dos Prados", (1850), de Nils Blommér
Para se proteger de elfas malévolas, os escandinavos costumavam gravar a chamada "cruz élfica" (Alfkors, Älvkors ou Ellakors) em edifícios e objetos. Uma de suas formas era um pentagrama, ainda freqüente nas portas, paredes e utensílios da Suécia no início do século XX. A outra era uma cruz comum gravada em uma placa de prata redonda ou oblonga, usada como pingente de colar, que devia ser forjada durante três tardes com prata de nove fontes diferentes de prata herdada. Em alguns lugares também precisava ser posta no altar de uma igreja durante três domingos consecutivos.
As elfas podem ser vistas dançando nos prados, principalmente à noite ou em manhãs brumosas. Se um humano observar a dança das elfas por umas poucas horas, pode descobrir que se passaram muitos anos no mundo real. Elas deixam um círculo onde estiveram dançando, que é chamado älvdanser ("danças élficas") ou älvringar ("anéis élficos"), e acredita-se que urinar neles causa doenças venéreas. Pisá-los ou destruí-los também é perigoso. Geralmente, os anéis élficos são formados por pequenos cogumelos, ou são áreas circulares onde a grama foi achatada.

Elfos no folclore alemão

No épico medieval alemão Nibelungenlied ("A Canção dos Nibelungos"), um anão chamado Alberich tem um papel importante. Alberich significa literalmente "rei-elfo", o que contribui para a confusão de anões com elfos já observada nos Edda. Através do francês Alberon, o mesmo nome originou o inglês Oberon – rei dos elfos e das fadas (fairies) em Sonho de uma Noite de Verão de Shakespeare.
No folclore alemão posterior à cristianização, os elfos passaram a ser descritos como entidades travessas que causam doenças ao gado e a pessoas e trazem maus sonhos. A palavra alemã para "pesadelo", Albtraum, significa "sonho élfico". A forma arcaica Albdruck significa "peso (ou pressão) do elfo"; acreditava-se que os pesadelos eram o resultado de um elfo sentando-se sobre o tórax do sonhador. Esse aspecto da crença alemã nos elfos corresponde em boa parte à crença escandinava nos mara e às lendas cristãs sobre íncubos e súcubos.

Elfos no folclore inglês

A palavra elf do inglês moderno vem do inglês antigo ælf (pl. ælfe, com variantes como ylfe e ælfen). Originalmente, referia-se aos elfos da mitologia nórdica, mas também as ninfas dos mitos gregos e romanos foram traduzidas pelos monges anglo-saxões como ælf e suas variantes.
Elf-shot (ou elf-bolt ou elf-arrow, "flecha élfica") é uma palavra encontrada na Escócia e Norte da Inglaterra desde o século XVI, inicialmente com o sentido de "dor aguda causada por elfos", mas que depois passou a denotar pontas de flecha de pedra lascada, do neolítico, que no século XVII eram atribuídas pelos escoceses aos elfos e usadas em rituais de cura. Supostamente eram também usadas por bruxas (e, talvez, elfos) para causar mal a pessoas e gado. Tufos de cabelo embaraçado eram chamados elf-lock ("madeixa élfica") e supostamente causados por travessuras dos elfos. Paralisias repentinas eram às vezes atribuídas a golpes élficos.
A maioria dos elfos mencionados em baladas medievais inglesas são do sexo masculino e freqüentemente de caráter sinistro, inclinados ao estupro e assassinato, como o Elf-Knight ("Cavaleiro Elfo") que rapta a rainha Isabel. A única elfa mencionada com freqüência é a Rainha dos Elfos, ou da Elfland.
Já nos contos populares do início da Idade Moderna, os elfos são descritos como entidades pequenas, esquivas e travessas, que aborrecem os humanos ou interferem em seus assuntos. Às vezes, são consideradas invisíveis. Nessa tradição, os elfos se tornaram sinônimos das "fadas" originadas da antiga mitologia céltica, como os Ellyll (plural Ellyllon) galeses.

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Elfos cavalgam caracóis, detalhe de Marcha Triunfal do Rei Elfo", de Robert Doyle
Mais tarde, a palavra elf, assim como o termo literário fairy, evoluiu para denotar, em geral, vários tipos de espíritos da natureza, como pwcca, hobgoblin, Robin Goodfellow, o brownie escocês e assim por diante. Esses termos não são mais claramente distinguíveis no folclore e passaram a ser equivalentes do igualmente genérico termo português encantados.
Uma lenda diz que se alguém espalhar folhas de escambroeiro ou espinheiro-cerval (Rhamnus cathartica, em inglês blackthorn, de frutos purgativos) em um círculo e dançar dentro dele sob a lua cheia, aparecerá um elfo. O dançarino deve ver o elfo e dizer, Halt and grant my boon! ("Pare e me dê a bênção!") antes que ele fuja. O elfo atenderá então a um desejo.

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Marcha Triunfal do Rei Elfo à Noite de Richard Doyle, 1870
William Shakespeare imaginou os elfos como pequeninos e aparentemente os considerou sinônimos de fairies. Em Sonho de uma Noite de Verão, seus elfos são quase tão pequenos quanto insetos.
Embora Edmund Spenser tenha aplicado o nome de elf a seres de tamanho humano em The Faerie Queene, a influência de Shakespeare e Michael Drayton transformou em norma o uso dos termos elf e fairy para seres muito pequenos. Na literatura vitoriana, costumam aparecer em ilustrações como pessoinhas com orelhas pontudas e gorros ou capuzes. Um exemplo é o conto de fadas Princesa Ninguém, de Andrew Lang (1884), ilustrado por Richard Doyle, no qual fairies são pessoinhas com asas de borboleta e elves são pequeninos com gorros vermelhos.

Elfos em Tolkien


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O elfo Legolas, em Senhor dos Anéis
A concepção de elfos na obra de Tolkien baseia-se nos elfos da mitologia nórdica, mas acrescenta-lhes elementos cristãos. Por um lado, os elfos se assemelham a anjos, pois foram divididos em "bons", livres do mal e "maus" (os orcs), feios e pervertidos como os "anjos caídos", "demônios" ou "diabos" da mitologia cristã. Por outro lado, os elfos parecem também representar uma humanidade imaginária que não cometeu o pecado original e manteve-se pura e imortal como o sugere o Gênesis que a espécie humana seria se Adão e Eva houvessem resistido à tentação do fruto proibido. Talvez por isso, a elfa Arwen precisou abrir mão da imortalidade para casar-se com o humano Aragorn.
Na mitologia tolkieniana, tanto humanos como elfos são Filhos de Ilúvatar, mas os elfos são "imortais", pelo menos enquanto Arda (o Mundo), existir. Não envelhecem nem adoecem e, se forem mortalmente feridos ou sofrerem um grande desgosto, reencarnam nas Mansões de Mandos, em Valinor. Também vêem e ouvem muito melhor que os homens e apercebem-se de muitas coisas que os homens não percebem.
Os primeiros elfos (chamados quendi em sua língua original, o quenya) teriam surgido em Cuiviénen, no extremo Oeste da Terra Média , longas Eras antes da ascensão do Sol ou da Lua, no tempo em que as Duas Árvores ainda brilhavam. Foram inicialmente vistos por Oromë, mas viram primeiro as estrelas e por isso reverenciam Varda Elentári, a "Senhora das Estrelas", acima de todos os outros Valar. Convidados pelos Valar a juntarem-se-lhes no Reino Abençoado, os elfos empreenderam um longa viagem desde Cuiviénen até à costa oeste da Terra Média. Dividem-se em várias raças.
Os elfos tolkienianos dividem-se em várias "raças":
Eldar: Também chamados de Calaquendi, ou Elfos-da-luz, incluem todos os elfos que partiram para Valinor.
  • Vanyar: Os maiores poetas dos elfos, são louros de olhos azuis e considerados os mais belos. Seu rei é Ingwë, o Rei Supremo dos Elfos. Aprenderam muito com Manwë e Varda.
  • Noldor: São os mais sábios e habilidosos, com cabelos negros e olhos cinzentos. Seu rei é Finwë, e aprenderam muito com Aulë.
  • Teleri: São grandes marinheiros e cantores. São morenos ou de olhos e cabelos prateados. Demoraram-se na viagem a Valinor e formam o povo mais numeroso dos elfos. Seus reis são Olwë e Elwë, este último conhecido por Thingol, que abandonou a viagem para ficar com Melian, a Maia. Aprenderam muito com Ossë.
Moriquendi: Elfos-da-escuridão. São chamados assim os elfos que não aceitaram o convite dos Valar e ficaram na Terra-média.
  • Avari: São os elfos que se recusaram a ir para Valinor.
  • Úmanyar: Nome dado aos elfos que partiram para Valinor, mas não chegaram. Estão incluídos na classe dos Moriquendi, mas não incluem os Avari.
    • Eglath: “O Povo Abandonado”. De origem Telerin, eles ficaram na Terra-média a procura de Elwë enquanto os outros iam a Valinor.
    • Sindar: Os “Elfos-cinzentos”. São todos os elfos Telerin que os Noldor encontraram em Beleriand à exceção dos Laiquendi.
    • Nandor: “Os que dão meia-volta”. Elfos de origem Telerin, que não quiseram atravessar as Montanhas Nevoentas.
      • Laiquendi: “Elfos-verdes”. Atravessaram as Montanhas Azuis e foram morar em Ossiriand.
      • Elfos Silvestres: Permaneceram no Vale do Anduin e na Grande Floresta Verde.


Elfos na Cultura Popular

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Elfo em Forgotten Realms
Na cultura popular os elfos se difundiram sobremaneira após o lançamento dos jogos de RPG explorando versões élficas plagiadas de Tolkien. Essa vulgarização empobreceu sobremaneira a força do mito élfico. No universo criado para o RPG Forgotten Realms, os elfos são uma das maiores raças dos Reinos. Os elfos de Forgotten Realms têm a altura de um humano, embora sejam bem mais magros. Suas mãos e dedos são maiores e mais afilados. Seus ossos são leves, mas surpreendentemente resistentes. As faces dos elfos têm expressões delicadas e serenas destacando as orelhas pontudas.