O Grifo é uma criatura lendária originária das mitologias do Oriente Médio e de forte presença na mitologia grega. O nome do animal é derivado do latim medieval gryphus, derivado por um erro ortográfico comum do latim clássico grypus, do grego gryps, grypos,
"curvo, de nariz aquilino", em referência ao bico. Alguns sugerem,
porém, que a palavra grega tem origem semita e está relacionada ao
hebraico kherub, "querubim" e ao acadiano karibu, um boi alado e colossal.
Na Antiguidade, era um símbolo de poder divino e um guardião de
tesouros. Segundo os gregos, vigiavam tesouros no país dos Hiperbóreos e
a cratera de Dioniso, cheia de vinho até a boca. Serviam também para
puxar os carros voadores de Apolo e de Nêmesis. Segundo Heródoto, um
certo Aristeas de Proconeso, possuído por Apolo, foi levado a visitar a
terra dos Issedones, para além da qual viviam os Arimáspios, um povo de
um olho só que vivia em constante guerra com os grifos "que guardam o
ouro".
Na Idade Média, por participar da terra e do céu, era considerado símbolo das duas naturezas, divina e humana, do Cristo e evocava a dupla qualidade de força e sabedoria.
Segundo o autor irlandês do século IX Stephen Scotus, os grifos são monógamos e se um parceiro morre, o outro continuará solitário para o resto da vida, o que faz do grifo também um emblema do casamento cristão ideal. Para Hildegarda de Bingen, monja do século XII, a mãe grifo procura uma caverna com uma entrada estreita, mas muito espaço no interior, protegida dos elementos e ali põe três ovos, sobre os quais monta guarda. Segundo Stephen, o Frade, acreditava-se que uma garra de grifo tinha propriedades medicinais e que suas penas podiam restaurar a visão dos cegos. Cálices feitos de garras de grifo (na realidade, chifres de antílope) e ovos de grifos (na realidade, de avestruz) eram muito valorizados nas cortes medievais européias.
Na heráldica medieval, o grifo foi um símbolo particularmente freqüente. De acordo com o Tractatus de armis de John de Bado Aureo (final do século XIV), "Um grifo levado nas armas significa que o primeiro a usá-lo foi um homem forte e combativo, no qual se encontravam duas naturezas e qualidades distintas, a da águia e a do leão." Além disso, devido à antiga tradição segundo a qual os cavalos têm horror aos grifos, acreditava-se que pintar um grifo no escudo serviria para assustar os cavalos do inimigo. Na heráldica, um grifo sem asas, mas com grandes espinhos é chamado de "grifo macho", o que pressupõe que apenas as fêmeas eram aladas.
Na Idade Média, por participar da terra e do céu, era considerado símbolo das duas naturezas, divina e humana, do Cristo e evocava a dupla qualidade de força e sabedoria.
Segundo o autor irlandês do século IX Stephen Scotus, os grifos são monógamos e se um parceiro morre, o outro continuará solitário para o resto da vida, o que faz do grifo também um emblema do casamento cristão ideal. Para Hildegarda de Bingen, monja do século XII, a mãe grifo procura uma caverna com uma entrada estreita, mas muito espaço no interior, protegida dos elementos e ali põe três ovos, sobre os quais monta guarda. Segundo Stephen, o Frade, acreditava-se que uma garra de grifo tinha propriedades medicinais e que suas penas podiam restaurar a visão dos cegos. Cálices feitos de garras de grifo (na realidade, chifres de antílope) e ovos de grifos (na realidade, de avestruz) eram muito valorizados nas cortes medievais européias.
Na heráldica medieval, o grifo foi um símbolo particularmente freqüente. De acordo com o Tractatus de armis de John de Bado Aureo (final do século XIV), "Um grifo levado nas armas significa que o primeiro a usá-lo foi um homem forte e combativo, no qual se encontravam duas naturezas e qualidades distintas, a da águia e a do leão." Além disso, devido à antiga tradição segundo a qual os cavalos têm horror aos grifos, acreditava-se que pintar um grifo no escudo serviria para assustar os cavalos do inimigo. Na heráldica, um grifo sem asas, mas com grandes espinhos é chamado de "grifo macho", o que pressupõe que apenas as fêmeas eram aladas.
Características
O grifo reúne em si os caracteres físicos dos dois animais mais poderosos da terra e do ar. Possui o corpo de um leão e a cabeça e as asas de uma águia. É
geralmente representado com quatro pernas, sendo um par leonino e um
par de águia ou as quatro pernas leoninas, além de um par de asas e um
bico recurvado. Ocasionalmente é representado com uma cauda de serpente.
Comportamento
Os
grifos costumam viver em montanhas rochosas, onde confeccionam seus
imensos ninhos de ouro e colocam seus ovos compostos de ágata, uma pedra
preciosa. Grifos são animais monogâmicos e extremamente leais aos seus
parceiros. Conta-se que se um parceiro morre, o outro permanece sozinho
pelo resto da vida. Raramente, os grifos cruzam com éguas, e a prole desse cruzamento recebe o nome de hipogrifo. Os grifos também possuem um inimigo mortal, os Basiliscos.
Lendas
Acreditava-se que as garras de grifo possuía propriedades medicinais e que suas penas tinham o poder de restaurar a visão dos cegos. Cálices feitos de garras de grifo (na realidade, chifres de antílope) e ovos de grifos (na realidade, de avestruz) eram muito valorizados nas cortes medievais européias.
Na Antiguidade, os grifos eram símbolos do poder divino e também guardiões de tesouros. Segundo os gregos, os grifos vigiavam os tesouros do país dos Hiperbóreos e também a cratera de Dionísio, que era cheia de vinho até a boca.
Acreditava-se que as garras de grifo possuía propriedades medicinais e que suas penas tinham o poder de restaurar a visão dos cegos. Cálices feitos de garras de grifo (na realidade, chifres de antílope) e ovos de grifos (na realidade, de avestruz) eram muito valorizados nas cortes medievais européias.
Na Antiguidade, os grifos eram símbolos do poder divino e também guardiões de tesouros. Segundo os gregos, os grifos vigiavam os tesouros do país dos Hiperbóreos e também a cratera de Dionísio, que era cheia de vinho até a boca.
É
na Grécia onde aparece pela primeira vez o motivo da luta entre os
homens e os grifos em um poema do século IV a.C., titulado Arimaspéia,
do qual hoje só se conservam seis versos. Segundo
o poema, Aristea de Proconeso foi possuído por Apolo, e levado a
visitar a terra dos Issedones, para além da qual viviam os Arimáspios, um povo de um olho só que vivia em constante guerra contra os grifos para apoderar-se do ouro que estes guardavam.
Uma
outra lenda relacionada aos grifos surgiu na época medieval,envolvendo
Alexandre, o Grande, que se diz ter capturado um par de grifos, na
esperança de domá-los. Ele os teria amarrado e deixado ficarem sem comer
por um tempo, para depois, usar pedaços de carne amarrados na ponta de uma vara para assim fazê-los voar enquanto ele os montava..
Simbolismo
O grifo foi um símbolo particularmente freqüente na heráldica medieval. De acordo com o Tractatus de armisde John de Bado Aureo (final do século XIV), "Um grifo levado nas armas significa que o primeiro a usá-lo foi um homem forte e combativo, no qual se encontravam duas naturezas e qualidades distintas, a da águia e a do leão." Além disso, devido à antiga tradição segundo a qual os cavalos têm horror aos grifos, acreditava-se que pintar um grifo no escudo serviria para assustar os cavalos do inimigo. Na heráldica, um grifo sem asas, mas com grandes espinhos é chamado de "grifo macho", o que pressupõe que apenas as fêmeas eram aladas.
O grifo foi um símbolo particularmente freqüente na heráldica medieval. De acordo com o Tractatus de armisde John de Bado Aureo (final do século XIV), "Um grifo levado nas armas significa que o primeiro a usá-lo foi um homem forte e combativo, no qual se encontravam duas naturezas e qualidades distintas, a da águia e a do leão." Além disso, devido à antiga tradição segundo a qual os cavalos têm horror aos grifos, acreditava-se que pintar um grifo no escudo serviria para assustar os cavalos do inimigo. Na heráldica, um grifo sem asas, mas com grandes espinhos é chamado de "grifo macho", o que pressupõe que apenas as fêmeas eram aladas.
Na Baixa Idade Média, imagens de grifos eram frequentemente utilizadas como gárgulas na arquitetura gótica de templos e palácios, em alusão ao seu caráter guardião. Com
o advento do cristianismo, o grifo tornou-se um dos pilares do
simbolismo cristão, passando a simbolizar a dualidade humana/divina de
Cristo.
Paralelos em outras mitologias
Existem várias criaturas mitológicas antigas que são semelhantes aos grifos. Entre elas está o Lamassu, uma divindade protetora da Assíria, sendo representada muitas vezes com um corpo de touro ou leão, asas de águia e cabeça humana.
Na mitologia suméria e acadiana, existe um demônio chamado Anzu, que é metade homem e metade pássaro. Ele é um pássaro divino relacionado com os ventos do sul e as nuvens de trovão.
Na mitologia judaica, existe o Ziz, que é semelhante ao sumério Anzu, bem como a antiga Fênix grega. Ziz é mencionado na Bíblia (Sl 50:11). Também é semelhante ao Querubim ou Esfinge, muito popular na iconografia fenícia.
Na religião hindu, Garuda é uma grande criatura semelhante a um grifo, que serve como a montaria (vahana) do deus Vishnu.
Existem várias criaturas mitológicas antigas que são semelhantes aos grifos. Entre elas está o Lamassu, uma divindade protetora da Assíria, sendo representada muitas vezes com um corpo de touro ou leão, asas de águia e cabeça humana.
Na mitologia suméria e acadiana, existe um demônio chamado Anzu, que é metade homem e metade pássaro. Ele é um pássaro divino relacionado com os ventos do sul e as nuvens de trovão.
Na mitologia judaica, existe o Ziz, que é semelhante ao sumério Anzu, bem como a antiga Fênix grega. Ziz é mencionado na Bíblia (Sl 50:11). Também é semelhante ao Querubim ou Esfinge, muito popular na iconografia fenícia.
Na religião hindu, Garuda é uma grande criatura semelhante a um grifo, que serve como a montaria (vahana) do deus Vishnu.
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